segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Horário de verão alcançou redução média de 4,4%, estima ONS

Dados apontam variação de demanda de 1.821MW, na região Sudeste/Centro-Oeste, e de 555 MW, no Sul. Regime terminou às 0:00 horas de domingo, 20/02/2011

Danilo Oliveira, da Agência CanalEnergia, Operação e Manutenção

Terminou às 0:00 horas do próximo domingo, 20 de fevereiro, a edição 2010/2011 do horário de verão. Os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Dados preliminares do Operador Nacional do Sistema Elétrico apontam redução média de 4,4% nos horários de ponta, o que equivale a 2.376 MW. A estimativa de variação de demanda é de 1.821 MW (4,4%), na região Sudeste/Centro-Oeste, e de 555 MW (4,7%), no Sul. A redução esperada na energia é, respectivamente, de 194 MW médios e 53 MW médios. Em outubro, o ONS havia projetado economia de 4,6% com horário de verão.

De acordo com o ONS, o investimento evitado na geração por conta do horário de verão é da ordem de R$ 2 bilhões. Além disso, o operador acredita que a redução de consumo no horário de pico proporcionou uma economia de R$ 30 milhões na geração térmica no Sistema Interligado Nacional.

No Rio Grande do Sul, a CEEE-D prevê reduções de 4,6% na carga durante o horário de demanda máxima, além da queda de 0,5% no consumo total do estado. A economia nos 72 municípios atendidos pela distribuidora será de cerca de 18.500 MWh. Janeiro foi o mês com maior demanda durante o horário de verão. Na ocasião, foram registrados três recordes: no dia 25, com 5.547 MW, no dia 17, com 5.481 MW e no dia 10, com 5.273MW.

A Copel (PR) estima que, durante a vigência da medida, houve a redução de 200 MW durante o horário de ponta. Além disso, a distribuidora apurou economia de 0,5% nos níveis habituais de consumo. Já a CPFL Piratininga (SP), que atende 27 cidades no interior e litoral paulista, registrou redução de 0,5% no consumo de energia na região onde atua, além de uma diminuição de 1,0% na demanda no horário de pico nesse período. Até o momento, a Cemig (MG) verificou redução de 4% na demanda máxima, correspondendo a cerca de 300 MW, 0,5% a mais que o ano passado.

No Mato Grosso, a Cemat verificou redução de 5,36% na demanda de energia no horário de ponta em 2010/2011, índice 18% maior que o registrado na edição passada (4,55%). A queda no consumo de energia também aumentou e até superou as expectativas da Cemat. A redução no consumo de energia no período chegou a 1,06%, gerando uma economia de 24.962,77 MWh. A edição 2010/2011do horário de verão começou no terceiro domingo de outubro, dentro de diretriz estabelecida pelo Ministério de Minas e Energia, que fixou datas de início e término.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Aplicação do PEE em Prédios do Poder Público

07.02.11
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IFS coloca em prática ações que reduzem consumo de energia elétrica
Fonte: Plenário - 04.02.2011
Sergipe - Duas importantes iniciativas estão impactando positivamente no consumo de energia elétrica no Instituto Federal de Sergipe (IFS). A primeira delas é a substituição dos aparelhos de ar condicionado antigos por outros mais modernos. A ação é fruto do Plano Nacional de Eficiência Energética, que determina que uma porcentagem da receita das concessionárias de energia elétrica de todo o país seja destinada a iniciativas que promovam a redução do consumo.

No IFS, já foram substituídos 40 aparelhos e, segundo o engenheiro Francisco Carlos Passos, coordenador de Eficiência Energética do Departamento de Obras e Projetos (Deop) da Pró-Reitoria de Administração (Proad), até a próxima semana devem ser trocados mais 16, totalizando 56 novos aparelhos. "Essa substituição está sendo feita a custo zero para a instituição. Já foram instalados novos aparelhos em diversos setores, como o Departamento de Gestão de Pessoas, a assessoria jurídica, a Coordenadoria de Registro Escolar (CRE) e a Coordenação de Licenciatura em Matemática (Colima)", afirma.

Outra ação realizada nesse sentido, esta idealizada pelo próprio Francisco, foi a mudança do sistema de tarifação de energia elétrica de convencional para tarifa verde, acompanhada do aumento da demanda contratada. "A conta de energia do IFS passou de R$ 32 mil, em novembro de 2010, para R$ 27 mil, no mês seguinte, o que representa uma redução de 16%", conta ele.

Segundo o engenheiro, a expectativa é que, durante todo o ano de 2011, haja uma redução nos gastos com energia elétrica na casa dos R$ 60 mil. "Com essa mudança, o resultado foi imediato. Esperamos que a diminuição nos custos este ano seja até maior", declara.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Uso do Aquecimento Solar

03.02.11
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Termossolar: benefício e economia
Fonte: Ambiente Energia - 02.02.2011
Minas Gerais - O Projeto Energia Inteligente – Solar, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), avança mais um pouco. Na última quarta-feira, 2 de fevereiro, a empresa entregou equipamentos para instalação de sistema de aquecimento solar à Fundação Educacional Caio Martins (Fucam), no município de Esmeraldas (MG), que atende jovens e adolescentes. O investimento no projeto, que integra o programa de Eficiência Energética da Cemig, está estimado em R$ 350 mil.

A instalação do sistema vai permitir que a Fucam tenha um uso racional de energia. “O projeto vai trazer 70% de economia na energia usada para aquecer água, além do conforto nos banhos promovidos por um sistema central de aquecimento,” explica Cristiano Magalhães, coordenador do Projeto Solar – Hospital e Entidade da Cemig. Ainda segundo ele, com essa economia, a Fucam vai reduzir o valor da sua conta de energia e, com isso, será possível liberar recursos para outros investimentos.

Criada há 63 anos, a Fucam acolhe em suas unidades 150 jovens e adolescentes de famílias carentes ou em situação de vulnerabilidade social. Nos centros educacionais, os estudantes desenvolvem atividades complementares de marcenaria, padaria, informática, jardinagem, horticultura, bombeiro hidráulico, artesanato, computação, técnicas de escritório e almoxarifado. O processo de profissionalização continua no ensino médio com o curso técnico em agropecuária.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tecnologia LED já está em metade dos semáforos de Cuiabá

02.02.11
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Tecnologia LED já está em metade dos semáforos de Cuiabá
Fonte: O Documento - 01.02.2011
Mato Grosso - Dos 1.567 semáforos de Cuiabá, mais de 800 já tiveram as lâmpadas antigas substituídas por conjuntos de LED (Diodos Emissores de Luz). A modernização começou em dezembro de 2010, por meio de um projeto de eficiência energética custeado pela Cemat e executado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU).

Segundo o coordenador de sinalização semafórica da SMTU, Márcio Wagner Cavalcanti, a troca das lâmpadas teve início pelas regiões mais afastadas do centro e no período noturno, para não prejudicar o trânsito da capital. Agora as equipes da secretaria se preparam para realizar a substituição nos semáforos na região central de Cuiabá. O trabalho deve ser concluído ainda no mês de fevereiro.

O antigo sistema de semáforos da capital era formado por lâmpadas incandescentes que queimavam com frequência, porque possuem vida útil de aproximadamente 2 mil horas. Esse fator gera condições de risco para os motoristas e pedestres da cidade, que ficam sujeitos a colisões e atropelamentos, além de aumentar os gastos da prefeitura com as manutenções. As lâmpadas de LED, no entanto, têm vida útil de aproximadamente 100 mil horas.

A implantação dessa nova tecnologia ainda resolverá outro problema do trânsito da capital: o "efeito fantasma", ou seja, a dificuldade para identificar, em determinados horários, qual das cores do semáforo está acesa. A incidência de sol e o calor gerado pelas lâmpadas incandescentes provocam deterioração das lentes e filtros coloridos dos semáforos, o que prejudica a visão dos motoristas e pedestres. Com a utilização dos conjuntos de LED, essa questão será solucionada.

O projeto vai possibilitar uma economia anual de 332,64 MWh, o que significa uma redução de R$ 190 mil por ano nos gastos com energia elétrica da Prefeitura de Cuiabá. A demanda energética evitada será de 172,52 kW. Para viabilizar o projeto, a Cemat investiu um total de R$ 600 mil.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PEE em Pernambuco

01.02.11
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Mais de 1.200 pessoas de baixa renda são beneficiadas no Projeto Nova Geladeira
Fonte: Tô Sabendo - 29.01.2011
Pernambuco - Mais de 1.200 clientes baixa renda foram cadastrados no primeiro mutirão do Projeto Nova Geladeira de 2011. Moradores de comunidades dos municípios do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima e São Lourenço da Mata receberam a doação de um refrigerador e três lâmpadas econômicas.

A ação foi promovida pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), entre os dias 10 e 21 de janeiro. Em fevereiro, mais seis localidades serão contempladas com a iniciativa da Companhia.

De acordo com a analista de Eficiência Energética da Celpe, Sully Freire, a meta da empresa é substituir mensalmente 2.500 refrigeradores de consumidores baixa renda, sendo metade deste total apenas para o Grande Recife.

Os clientes inscritos este mês efetuarão a troca já em fevereiro na unidade da Celpe do Bongi. Além dos refrigeradores, também serão doadas três lâmpadas fluorescentes compactas para cada cliente contemplado.

Alguns requisitos são necessários para o cliente ser beneficiado pelo projeto, entre eles: estar cadastrado na tarifa social de baixa renda; ter Número de Inscrição Social (NIS); apresentar um consumo médio de energia acima de 70 kW/mês; possuir uma geladeira velha funcionando na residência para entregar no momento da troca; não ter participado de nenhum projeto de doação ou venda de geladeira na Celpe.

Em 2010, o Projeto Nova Geladeira beneficiou mais de 21 mil clientes com a troca da geladeira. Desde que foi criado, em 2006, o projeto já distribuiu quase 40 mil geladeiras e mais de 500 mil lâmpadas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Onde descartar lâmpadas fluorescentes?

Fonte: Jornal Hoje - Rede Globo - 28.01.2011

Paraná - Mais antigas e conhecidas do consumidor, as lâmpadas incandescentes iluminam 80% das residências de todo o país. Elas custam bem menos, um terço do preço das lâmpadas fluorescentes, mas gastam mais energia. Isto porque a iluminação gerada por uma lâmpada comum de 60 W é igual à produzida por uma fluorescente de 15 W.
Apesar de serem mais econômicas, as lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um material tóxico, e por isso não podem ser jogadas em qualquer lugar. Atualmente, no Brasil, de cada 100 lâmpadas frias, apenas seis são descartadas corretamente. Se forem jogadas no lixão ou em terreno baldio, podem contaminar a água.



"O mercúrio, da mesma forma que os metais pesados, podem causar danos neurológicos", disse a engenheira química Eliane Train. O problema é aspirar o gás liberado quando a lâmpada se quebra. "O mercúrio pode causar uma infecção aguda três ou quatro horas após a inalação", complementou o médico Carlos Roberto Naufer Júnior. "Pode causar tremores, náuseas, vômitos, dores abdominais".
Em Curitiba (PR), um caminhão especial faz a coleta do lixo tóxico. Antes de ir para o lixo, as lâmpadas do tipo bastão devem ser embaladas com cartolina recortada. Assim, correm menos riscos de se quebrar e de machucar alguém. É importante que a pessoa sempre use uma luva. E as lâmpadas comuns também devem ser separadas do lixo orgânico, acomodando-as em caixas de sapato, por exemplo. E, mesmo em municípios onde não há coleta especial, é dever de cada morador separar o lixo perigoso.