quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mais 250 escolas da Grande SP entram em programa de eficiência energética

MGX Gestão de Energia 

Fonte: O Serrano - 23.08.2011
São Paulo - A Secretaria da Educação e a AES Eletropaulo firmaram um novo convênio que irá beneficiar mais 250 escolas da rede estadual na capital e Grande São Paulo. O contrato é referente ao programa de Eficiência Energética, que prevê a troca de luminárias, lâmpadas e reatores das unidades por modelos mais econômicos. O objetivo é conter desperdícios para diminuir o impacto no meio ambiente e racionalizar os gastos da pasta.

Desde o primeiro convênio, em 2007, o programa já contemplou 668 escolas estaduais na região atendida pela AES Eletropaulo, além de duas sedes administrativas da secretaria, localizadas na Praça da República e no Largo do Arouche. O resultado foi uma economia total de 19.635 MWh/ano, suficiente para abastecer pelo mesmo período cerca de 7,3 mil residências com consumo médio de 225 kWh/mês.

O novo convênio é o sexto firmado pela parceria dentro do Eficiência Energética e representa um investimento de cerca de R$ 10 milhões por parte da AES Eletropaulo. Assim como nos contratos anteriores, a concessionária realizará a troca dos componentes sem ônus para a secretaria, que ficará responsável pelo descarte do material substituído nos quatro primeiros convênios. Nos demais contratos, a responsabilidade será assumida pela empresa. A intervenção nas 250 escolas deve ser concluída até o fim de 2012. Os seis convênios totalizam um investimento de R$ 28,7 milhões.

Aprovação

Em pesquisa encomendada pela concessionária a um instituto especializado, o programa de Eficiência Energética obteve 90% de aprovação de pais, alunos e dirigentes das escolas estaduais. Entre os motivos mais citados estão: mais segurança, melhora no ambiente para a aprendizagem (visibilidade dentro da sala de aula, espaço mais agradável e acolhedor), economia de dinheiro público e a conscientização da população para melhor uso dos recursos naturais.

"Uma iluminação eficiente consome algo em torno de 30%, 40% menos e tem um alcance maior. Isso facilita o aprendizado e a gestão do professor na sala de aula", afirma Roberto Di Nardo, diretor comercial da AES Eletropaulo.

Localizada no bairro Vila Mariana, na capital, a Escola Estadual Lasar Segall foi uma das beneficiadas pelo programa. Antes da intervenção, a unidade, que atende cerca de 1 mil alunos e conta com 200 funcionários, consumia em média 20.760 kWh/mês. Após a troca de luminárias, lâmpadas e reatores, concluída no final do ano passado, o consumo caiu 12,3%, para 18.200 kWh/mês. "A conta não só caiu, como a iluminação ficou bem melhor", relata o vice-diretor da unidade, Sindelfonso de Jesus Lourenço. "Os alunos e professores sentiram a diferença, principalmente os do período noturno", ressalta o educador.

Uso racional

Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o programa de Eficiência Energética completou três anos em 2010 e possibilitou a modernização do sistema de iluminação das mais de 600 escolas participantes.

No início, em 2007, a AES Eletropaulo substituiu lâmpadas, luminárias e reatores das salas de aula e corredores de escolas. Ao longo destes anos muitas melhorias foram implementadas e hoje o projeto alcança 100% do ambiente escolar. Foram incorporados todos os demais espaços como bibliotecas, pátios, quadras etc. O atendimento às normas técnicas brasileiras de iluminação foi garantido com a implementação de projetos luminotécnicos.

Para melhorar a segurança do acesso de alunos e professores, foram projetadas e instaladas iluminações diferenciadas nos portões. Outro item importante foi a conscientização da população por meio de um grupo teatral que realizou 100 apresentações e buscou, de forma lúdica, despertar a atenção dos estudantes e docentes para uso eficiente e seguro da energia elétrica.

O projeto inclui a substituição de luminárias de baixa eficiência por luminárias reflexivas, de lâmpadas fluorescentes de 40W e 20W por lâmpadas fluorescentes de 32W e 16W, de reatores convencionais por eletrônicos, além de lâmpadas incandescentes, mistas e de vapor metálico por lâmpadas fluorescentes compactas, de vapor metálico e vapor de sódio.

Redução de gastos com energia elétrica chega a R$ 820 mil em Amazonas

MGX Gestão de Energia 

Fonte: D24AM - 20.08.2011
Amazonas - O governo do Estado economizou R$ 824.949 nos gastos com energia elétrica em toda a rede de órgãos da administração pública direta e indireta no primeiro semestre do ano, segundo estudo da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan). A pesquisa detalha o consumo e os valores pagos pelo Estado nas esferas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O estudo mostra que o governo pagou, até junho deste ano, um total de R$ 27.412 milhões, um resultado abaixo dos R$ 28.307 milhões gastos no mesmo período de 2010, uma redução de 3,3%.

O Poder Executivo contribuiu com uma economia de R$ 606.532, sobre uma fatura de R$ 24,617 milhões paga nos seis primeiros meses deste ano, embora tenha sido verificado um aumento no consumo de energia no mesmo período. A redução do valor da fatura foi propiciada pela estratégia do governo de fazer compra de energia por demanda contratada, o que permite melhores condições de pagamento.

O Judiciário teve o melhor desempenho, proporcionalmente, na estrutura da administração pública, com um gasto total de R$ 2,058 milhões sobre os R$ 2,227 milhões pagos no mesmo período do ano passado, uma redução de R$ 168.821, o equivalente a uma economia de 9%.

O Legislativo pagou R$ 736.336, uma fatura abaixo dos R$ 855.852 milhões pagos nos seis primeiros meses de 2011, um economia de R$ 119.516.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Copel investe R$ 13 milhões na melhoria de semáforos do Paraná

MGX Gestão de Energia

Fonte: Agência de Notícias do Paraná - 09.08.2011
Paraná - A Copel (Companhia Paranaense de Energia) está ajudando a tornar mais eficiente e segura a sinalização luminosa de trânsito em dez cidades paranaenses, substituindo em quase 14 mil pontos de sinalização 35 mil lâmpadas incandescentes comuns dos semáforos – normalmente com potência de 100 watts cada – por lâmpadas de tecnologia LED de apenas 15 watts, que fazem o mesmo trabalho consumindo bem menos eletricidade e com maior durabilidade.

A iniciativa, orçada em R$ 13 milhões, está sendo executada por meio de convênios assinados com as prefeituras envolvidas. Já foram concluídos os trabalhos para a modernização de 1.359 semáforos em Londrina, 329 em Apucarana, 321 em São José dos Pinhais, 275 em Maringá, 224 em Araucária, 174 em Cascavel, 106 em Foz do Iguaçu e 80 semáforos em Ponta Grossa.

O maior número de semáforos está concentrado em Curitiba, onde o serviço de instalação encontra-se em andamento e somará, ao final, 11 mil pontos de eficientização.

No município de Rolândia, região Norte do Estado, o trabalho de substituição das lâmpadas deve começar ainda em agosto em 91 pontos de sinalização semafórica, concluindo o projeto proposto pela Copel.

Economia – Com essa medida, a companhia espera proporcionar uma redução nos custos de manutenção do sistema de sinalização, em virtude da menor necessidade de intervenções para a troca de lâmpadas e também uma redução anual de consumo da ordem de 8 mil megawatts-hora aos municípios beneficiados. A energia elétrica economizada com o projeto seria suficiente para abastecer cerca de 4 mil residências com padrão médio de consumo.

A redução de gastos – tanto com o consumo de eletricidade quanto com a manutenção do sistema – permitirá à administração municipal redirecionar recursos para outros setores prioritários, como saúde e educação.

Para o diretor de distribuição da Copel, Pedro Augusto do Nascimento Neto, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável das regiões atendidas.

“Todo investimento voltado à promoção do uso eficiente da energia elétrica contribui para a preservação dos recursos naturais porque adia a necessidade de ampliar os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia”, explica.

Critério – Ao elaborar o projeto, a Copel valeu-se de informações contidas em seu cadastro para identificar a quantidade de semáforos existente em cada cidade. Assim, foram identificados os tipos de semáforos capazes de proporcionar, com a troca de lâmpadas, os melhores resultados em termos de ganho de eficiência energética.

O levantamento revelou que existem no Paraná 61 cidades com sinalização semafórica de trânsito. Desse universo, foram selecionadas as cidades com o maior número de equipamentos com capacidade de melhoria na eficiência, conforme estabelecem os requisitos exigidos pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica.

Os semáforos contemplados pela Copel são os do tipo I (três lâmpadas com porta-focos de igual tamanho), GT (três lâmpadas, mas com o porta-foco vermelho em diâmetro maior), T (quatro lâmpadas, sendo duas delas vermelhas) e a sinalização direcionada à travessia de pedestres, totalizando 38.511 lâmpadas substituídas.

Eficiência – O programa de eficiência energética da Copel prevê investimentos totais da ordem de R$ 50 milhões durante este ano. Conforme prevê a legislação, todas as distribuidoras de energia elétrica do país devem destinar o equivalente a 0,5% da sua receita a ações e projetos destinados a promover o uso eficiente da eletricidade junto aos consumidores.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Painéis solares mantêm os edifícios frescos

MGX Gestão de Energia

Fonte: Green Savers - 02.08.2011
Portugal - Que os painéis solares são uma fonte de energia renovável todos já sabíamos, mas de acordo com um estudo recente, descobriu-se que estes equipamentos reduzem a amplitude térmica dos edifícios. Os prédios com os terraços ou os telhados cobertos por painéis solares mantêm-se significativamente mais frescos durante o dia e não têm tantas perdas de calor à noite.

A redução do calor explica-se pelo fato de os painéis fazerem sombra às construções e impedirem que a radiação chegue até os telhados. Se houver um espaçamento entre os painéis e o telhado, para o ar circular, a redução do calor pode, inclusivamente, chegar aos 38%.

Através de imagens térmicas, a investigação, publicada no portal Science Daily, concluiu que este tipo de equipamento torna os edifícios mais eficientes energeticamente, reduzindo os eventuais custos energéticos de arrefecimento no verão e os custos de aquecimento no inverno.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Semusp dá sequência ao cronograma de revitalização da iluminação pública em Maringá

MGX Gestão de Energia

Fonte: O Diário - 01.08.2011
Paraná - Funcionários da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp) de Maringá concluíram na semana passada a revitalização do sistema de iluminação pública no trecho entre a sede do distrito de Floriano e o trevo da rodovia PR-317 e também na Avenida Dr. Alexandre Rasgulaeff, no Jardim Imperial. O trabalho faz parte do projeto da prefeitura que promove a revitalização do sistema em ruas, avenidas, rotatórias, praças, bosques e outros espaços públicos de lazer e recreação do município.

Nesta semana as equipes retornam ao distrito de Floriano para concluir a instalação de novas luminárias e a substituição de lâmpadas na pista de caminhada ao redor do campo de futebol do distrito. Na área urbana, os trabalhos estarão concentrados na Avenida Sabiá e no trajeto da outra avenida marginal do Contorno Norte, que vai do trevo da saída para Paranavaí até o Conjunto Residencial Ney Braga.

"Estamos trabalhando em pontos da cidade onde o sistema era diversificado, com luminárias e lâmpadas de vários tipos e potências diferentes", explica o gerente do setor, Roberto Orlandini. "Agora é implantado o padrão, com luminárias de braços longos, do tipo BR-2, com lâmpadas a vapor de sódio de 250 watts que possibilitam rendimento fotométrico 75% superior", assegura.

Entre as vantagens proporcionadas por essas substituições está a diminuição dos gastos com manutenção, em função da instalação de equipamentos antivandalismo, e maior vida útil. Outro ponto positivo é a redução da conta de energia elétrica proporcionada pela instalação de lâmpadas, reatores e luminárias mais eficientes, além da redução dos itens de estoque, o que facilita o gerenciamento e racionaliza o processo de aquisição de materiais.

O cronograma de serviço do setor de iluminação pública e elétrica prevê para os próximos dias reparos no sistema de iluminação das avenidas José Alves Nendo, Nildo Ribeiro da Rocha e Gastão Vidigal.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Eletrobras/Procel realiza treinamento Procel GEM

Fonte: Procel Info - 29.07.2011
Mato Grosso do Sul - Nos próximos dias 23 e 24 de agosto, acontece em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, mais um treinamento Economizando Energia Elétrica nas Prefeituras, realizado pela Eletrobras/Procel e com a parceria da PUC-Rio e da Enersul. Este será o terceiro de seis treinamentos que serão realizados até o final de 2011.

O treinamento contará com dois palestrantes que transmitirão conceitos e dicas de eficiência energética sobre gestão energética municipal, iluminação pública e prédios públicos. Os conceitos visam ajudar as prefeituras participantes a reduzir seu consumo de energia elétrica sem prejuízo do conforto dos usuários. As inscrições devem ser feitas pelo site www.energianaprefeitura.com.br. O treinamento é gratuito e as vagas são limitadas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Rio Claro vai adotar programa de uso responsável da energia elétrica

MGX Gestão de Energia

Fonte: Canal Rio Claro - 23.07.2011
São Paulo - Rio Claro prepara-se para compor o pequeno grupo de quatro cidades paulistas a implantarem em suas prefeituras o projeto de Gestão Energética Municipal (GEM), que está contemplado no programa de Eficiência Energética da Elektro e conta com a retaguarda do Ibam – Instituto Brasileiro de Administração Municipal.

A adesão do município ao programa foi acertada em reunião realizada na última sexta-feira, 22, no Paço Municipal. Participaram do encontro o prefeito Du Altimari, o secretário municipal de Finanças, Japyr Pimentel Porto, o responsável da Elektro no município, José Tirapelli, o consultor para uso de energia do Ibam, Jair Antonio Bressan, Evando Romanini, da Gerência de Eficiência Energética da Elektro, e Lucas Rafacho, técnico da referida gerência.

O GEM objetiva reduzir o custo real da energia na administração pública municipal, orientar os funcionários sobre como obter economia com iluminação e aparelhos de ar condicionado, e tem o propósito de influir na mudança de políticas públicas, postulando o desenvolvimento de toda uma cultura que privilegie o uso racional da energia elétrica e enfatize as práticas de responsabilidade social.

Além de Rio Claro, o programa pioneiro está sendo aplicado nas cidades de Araras, São João da Boa Vista e Tatuí. Segundo Bressan, do Ibam, essas serão as quatro únicas cidades do estado de São Paulo que adotarão o GEM.

Estudos do Ibam indicam que, com a aplicação correta do programa e o envolvimento de todos os agentes e parceiros, é possível reduzir em 10% o gasto de energia, percentual que representa uma economia considerável para o município, mas que, no entanto, tem uma implicação muito mais profunda quando se atenta para a mudança de hábitos que tende a provocar.

Na avaliação do prefeito Du Altimari, a economia gerada pelo programa é um grande incentivo para a adesão do município ao GEM. Ele, todavia, observa que é o "ganho ambiental, o que se pode auferir com a mudança de mentalidade, que devem ser levados em conta”. Há alguns anos, segundo o prefeito, “essas discussões já desencadeavam debates acalorados, mas a passagem do tempo, o avanço nas transformações climáticas e os problemas que decorreram da exploração irresponsável da natureza exigem que a comunidade em geral e o gestor público passem, de fato, a ter uma atitude proativa, consciente e responsável com a vida que nos cerca.”

O comprometimento da Elektro com a causa, numa atitude estritamente voltada à responsabilidade social, também mereceu observações elogiosas do prefeito de Rio Claro. “É uma satisfação ver essa mobilização, essa disposição de repensar o presente e preparar o futuro acreditando numa sociedade partícipe, que se irmane ao poder público e ao setor privado para reescrever a história da relação homem-natureza baseada em princípios éticos, na preservação das riquezas ambientais”, assinalou.

A perspectiva da prefeitura é lançar oficialmente o programa GEM no início de agosto. Caberá ao município estruturar e montar a Unidade de Gestão Energética Municipal, indicar os servidores municipais para serem treinados na metodologia prevista pelo programa e liberar acesso a internet para os treinamentos técnicos.

Adotado o programa, este será desenvolvido ao longo de 11 meses, aproximadamente, explica Bressan. O Ibam viabilizará o treinamento e fará o acompanhamento do programa até sua conclusão, no primeiro semestre de 2012.

Desperdício de recursos naturais está disseminado no governo, diz TCU

MGX Gestão de Energia

Fonte: CorreaNeto - 20.07.2011

Brasil - No dia em que a Agência Nacional de Águas (ANA) divulgou a constatação da piora na qualidade da água no país, um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o desperdício de recursos naturais está disseminado no governo. Não há racionalidade no consumo de luz, papel e água, segundo pesquisa realizada com 71 dos 77 órgãos federais, entre eles os ministérios do Meio Ambiente, da Justiça e do Planejamento, além de autarquias como a própria ANA.

O TCU analisou medidas da administração federal para reduzir o consumo próprio de papel, energia elétrica e água. E constatou que, apenas com eletricidade, seria possível economizar anualmente R$ 240 milhões com medidas simples, como a instalação de interruptores em cada sala ou a diminuição no uso do ar condicionado. O valor equivale ao orçamento de pastas como a do Esporte.

Durante a pesquisa, o TCU deparou-se com situações esdrúxulas no Ministério do Meio Ambiente, que pagava pela iluminação pública nos arredores do prédio da Esplanada. “O fato somente foi descoberto com o acompanhamento diário do relógio de medição, no qual verificou-se que o consumo nos fins de semana não se alterava significativamente em relação aos dias úteis, apesar de não haver expediente”, consta do relatório de 55 páginas do tribunal.

Segundo dados apresentados, o governo gastou em 2009, último dado disponível, R$ 1,2 bilhão com contas de luz, um aumento de 10%, descontada a inflação, na comparação com 2008. “Existe um potencial de redução de consumo a partir da adoção de medidas de eficiência energética da ordem de 20%”, indica o relatório. Com água, foram gastos R$ 307 milhões em 2009, contra R$ 304 milhões no ano anterior. Sobre o consumo de papel, o TCU verificou que apenas 3% das instituições pesquisadas implementam medidas de uso racional do produto — não há como mensurar a despesa, porque o item é incluído genericamente como material de escritório nos orçamentos dos órgãos.

O TCU considerou, inclusive, que a falta de ações de sustentabilidade contrasta com a meta de redução de R$ 50 bilhões no Orçamento deste ano. “Não há um direcionamento claro do governo federal de que o tema (uso racional) deve ser tratado como prioridade. A ação ou inação dos órgãos não gera repercussões.”

A Corte sugere que o Ministério do Planejamento se responsabilize pela boa prática no consumo de água, luz e papel. Além disso, recomendou ao Meio Ambiente e à Eletrobras retomar iniciativas a fim de implantar o Projeto Eficiência na Esplanada dos Ministérios, que anda a passos lentos no governo. “Os prédios da Esplanada, em grande número, apresentam deficiências estruturais que contribuem para o desperdício de recursos públicos, além de comprometer a segurança física e ambiental”, apontou o relatório.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Supermercado recolherá lâmpadas fluorescentes

MGX Gestão de Energia 

Fonte: DgABC - 18.07.2011
São Paulo - O consumidor que desejar descartar suas lâmpadas fluorescentes usadas, de forma ambientalmente correta, pode levá-las até o supermercado. A rede Pão de Açúcar, em parceria com a concessionária de energia AES Eletropaulo, fará o recolhimento de lâmpadas em sete lojas entre os dias 19 a 31 de julho.

As lâmpadas serão recolhidas pela empresa especializada Tramppo, que realiza descontaminação de lâmpadas fluorescentes. Os resíduos gerados no processo - mercúrio, pó fosfórico, vidro, alumínio - são destinados à indústria, para serem reaproveitados como matéria-prima.

Segundo Lígia Korkes, gerente de sustentabilidade da rede Pão de Açúcar, a iniciativa de recolher as lâmpadas atende a uma demanda do consumidor, mas esbarra no alto custo da destinação correta desse material, que varia de R$ 1 a R$ 2 por lâmpada.

"Estamos conversando com os fabricantes de lâmpadas para ter coletores em todas as lojas, de forma permanente", diz Lígia. A relação de lojas que terão postos de recolhimento das lâmpadas pode ser consultada em www.paodeacucarverde.com.br. No período que durar a ação, as lâmpadas econômicas serão vendidas nas lojas da rede com até 40% de desconto.

As lâmpadas fluorescentes são um dos tipos de resíduos que devem ganhar um sistema de recolhimento em todo o país, de acordo com a Lei Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em dezembro do ano passado.

domingo, 17 de julho de 2011

Eletrobras Furnas: um bom modelo de eficiência energética

MGX Gestão de Energia 

Empresa adota sistema de iluminação com reatores dimerizáveis, endereçáveis e que controlam à distância a intensidade luminosa das lâmpadas. Projeto gerou economia de 55% no consumo de energia

Furnas adota solução eco-system que
permite controlar intensidade de
iluminação das lâmpadas
Matheus Gagliano, para o Procel Info

A Eletrobras Furnas está cumprindo com sua parte em tornar seu consumo de energia mais racional. Com um investimento de R$ 194 mil, a empresa implantou um inovador projeto de iluminação eficiente com o qual os funcionários podem reduzir a intensidade da luminosidade da lâmpada. A solução foi implantada no prédio do Projeto Prisma – um programa de capacitação de funcionários da própria estatal, que funciona na sede da empresa em Botafogo, no Rio de Janeiro. Lá as pessoas têm a opção de reduzir de 10% a 100% a luminosidade, conforme suas necessidades ou gostos.

Segundo o engenheiro Alexandre Reis, da Assessoria de Estudos e Programas de Conservação de Energia da estatal, com esse projeto foi possível uma economia de 55% no consumo. “A gente consegue variar a intensidade da luminosidade de 10% a 100% de cada lâmpada. Elas têm um código similar a um IP e isso possibilita uma infinidade de cenários de cada vez”, explicou. Para tornar a proposta uma realidade, ele contou que foi necessária a substituição de 200 luminárias do local.

Ainda de acordo com o engenheiro, esse mecanismo conta com a tecnologia eco-system, que ao tornar mais eficiente o gasto, reduz também os custos com a conta de luz. O projeto de iluminação de Furnas foi apresentado durante o VII Congresso Brasileiro de Conservação de Energia, em São Paulo. Segundo o assistente de Assessoria de Estudos e Programas de Furnas, Alcibíades Maciel, a proposta foi bem aceita pelo público e muitas companhias mostraram interesse no projeto, inclusive com a ideia de implantá-lo em suas respectivas sedes.

Uma das empresas que se interessou foi a Companhia Energética de Brasília (CEB). A distribuidora da capital federal quis conhecer mais de perto o projeto, contou Reis. De acordo com ele, a CEB levou a ideia e implantou o sistema de iluminação na sede do Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, e deverá também fazer o mesmo em sua própria sede.
A Eletrobras Furnas pretende agora ampliar este projeto com uma novidade: um sensor que identifica a quantidade de luz natural que está entrando na sala

Reis explicou como funciona o mecanismo: trata-se de reatores dimerizáveis, endereçáveis e que controlam à distância as lâmpadas. Cada uma delas conta com um código de identificação, semelhante aos usados nas redes de computadores, os chamados IPs. De acordo com o engenheiro, a Eletrobras Furnas pretende agora ampliar este projeto com uma novidade: um sensor que identifica a quantidade de luz natural que está entrando na sala. A partir da leitura desse mecanismo, a luz artificial irá compensar o que falta. Assim, a luz solar dá sua contribuição para que caia ainda mais o consumo de energia.

“Quando está de dia, a iluminação automaticamente fica mais baixa, gastando menos energia”, ressaltou o engenheiro. O mecanismo já funciona na sala da própria na Assessoria de Estudos e Programas de Conservação de Energia da empresa para avaliação, e, após este período de pesquisa, deverá ser instalado nas demais salas da sede da Eletrobras Furnas.

Desde 2000, a Eletrobras Furnas já procura aliar a eficiência energética com a viabilidade econômica. Assim, a empresa deu início ao seu primeiro projeto de conservação de energia. Graças a este programa, a companhia conseguiu economizar 73% da energia gasta com iluminação, que resultou em uma queda de 23% na conta de eletricidade.

Hospital do Recife ganha sistema que usa energia solar para aquecer água

MGX Gestão de Energia

Fonte: Pe360Graus - 07.07.2011
Pernambuco - Foi inaugurado na tarde de quinta-feira, 7 de julho, no Hospital Infantil Maria Lucinda, no Parnamirim, um novo sistema de aquecimento de água, através de placas solares. A mudança deve render uma economia de mais de 10% na conta de energia da instituição.

A iniciativa é uma parceria com a Celpe, que fez a substituição dos chuveiros elétricos do pavilhão São José, setor responsável pelo atendimento de cirurgia geral e clínica médica, e instalou placas solares para o aquecimento do banho dos pacientes.

A presidente da instituição, Givanete Henrique Almeida, revela que a procura pela instalação das placas partiu da Sociedade dos Amigos do Hospital Infantil Maria Lucinda (Sahima), grupo de voluntários que vai em busca de auxílio financeiro e organizam eventos durante o ano inteiro no Hospital.

As voluntárias do Sahima fizeram a proposta à Celpe, que avaliou se o pedido se enquadrava dentro do Programa de Eficiência Energética, campanha desenvolvida pela companhia para reduzir o consumo e, consequentemente, os gastos de instituições filantrópicas.

Segundo o presidente da Celpe, Luiz Antônio Ciarlini, a ideia é que a companhia prossiga com o auxílio ao hospital, orientando sobre o uso correto dos equipamentos e apontando as instituições que vão fazer a devida manutenção.

O Hospital Maria Lucinda presta atendimento clínico gratuito a crianças e adolescentes e é mantido por meio de doações e da receita dos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na instituição, são realizadas por dia de 35 a 40 cirurgias e os atendimentos ambulatoriais ficam na faixa de 500 diariamente.

Hospital Infantil Maria Lucinda ganha aquecimento solar da água

MGX Gestão de Energia

Fonte: Pernambuco.com - 07.07.2011
Pernambuco - O Hospital Infantil Maria Lucinda, no Parnamirim, ganhou na quinta-feira, dia 7, o novo sistema de aquecimento de água doce. A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) substituiu 12 chuveiros elétricos do Pavilhão São José e instalou placas solares para o aquecimento do banho dos pacientes, redução de consumo e economia na conta de energia. A estimativa é que a economia chegue a 12,3%.

Os equipamentos foram adquiridos e instalados por meio do Programa de Eficiência Energética da companhia. Em fevereiro, a Celpe doou e instalou no hospital um sistema completo de aquecimento solar de água. O Hospital Maria Lucinda presta atendimento clínico gratuito a crianças e adolescentes e é mantido por meio de doações e da receita dos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Projeto semelhante foi executado, também este ano, no Abrigo Cristo Redentor, em Jaboatão dos Guararapes. Os 24 chuveiros da instituição foram trocados por outros com água aquecida pelas placas solares. As obras foram entregues em abril e representaram investimentos da Celpe de R$ 205 mil.

No Hospital Barão de Lucena foi realizada a modernização do sistema de refrigeração de ar, com a troca de 171 aparelhos. A redução no consumo de energia foi estimada em 24%. A substituição dos condicionadores de ar foi também realizada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, onde 159 equipamentos foram trocados e isso resultou numa economia de 10% no consumo mensal de eletricidade.

Instituições como o Hospital Geral de Prazeres e o Instituto Federal de Pernambuco, no Recife, além dos hospitais Regional de Arcoverde, em Acorverde, e Jesus de Nazareno, em Caruaru, também receberam ações de eficiência energética. Para este ano, a intenção é tornar eficientes as instalações do Ibama, Policlínica Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, Reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE), Fundação de Aposentadorias e Pensões do Estado de Pernambuco (Funape) e o prédio da Fusam, no bairro da Boa Vista.

sábado, 16 de julho de 2011

José Anibal, do FNSE: eficiência energética, um tema prioritário

30.06.11
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Governos estaduais estão mapeando ações na área para conhecer necessidades regionais e definir metas de eficiência energética

José Aníbal, do FNSE: "a eficiência
energética é um importante vetor
do planejamento energético"
Carolina Medeiros, do Procel Info

O assunto eficiência energética não será restrito mais, em pouco tempo, à atuação do governo federal. O Fórum Nacional de Secretários de Estados para Assuntos de Energia (FNSE) colocou a eficiência energética como um dos temas prioritários de sua agenda. Eles estão fazendo, no momento, um mapeamento de ações na área para identificar as necessidades regionais e, assim definir metas a serem atingidas por cada estado.

"Dessa forma, se estabelece de que forma o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) pode ser operacionalizado para que esses resultados sejam alcançados", afirmou José Anibal, presidente do FNSE e secretario de Energia do Estado de São Paulo, em entrevista exclusiva ao Portal Procel Info. Ele adiantou que os estados vão propor metas intermediárias para os anos anteriores a 2030.

"Precisamos descobrir formas de adequar a Lei 8.666, para que os estados e os municípios possam atuar melhor na questão da eficiência energética em suas próprias instalações", observou Anibal, para quem a Lei das Licitações é um impeditivo. O secretario disse ainda que a eficiência energética ainda não tem o tratamento que merece. Veja abaixo a entrevista de José Anibal ao Portal Procel Info:

Portal Procel Info - O Fórum de Secretários tem uma agenda para o período 2011/2013 a qual inclui a Eficiência Energética?
José Anibal - Sim. A Eficiência Energética é um importante vetor do planejamento energético porque é a "fonte de suprimento" mais barata, que menos polui o meio ambiente e que gera empregos permanentes.

O Fórum está fazendo um mapeamento de ações no que tange ao tema da eficiência energética nos estados para conhecer as diversas necessidades regionais, e, assim, definir em conjunto metas para serem atingidas por cada Unidade da federação. Dessa forma, se estabelece de que forma o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) pode ser operacionalizado para que esses resultados sejam alcançados.

Portal Procel Info - Quais ações o Fórum pretende propor ou adotar nessa linha da eficiência energética?

José Anibal - Pretendemos propor metas intermediárias e acompanharmos os resultados em anos anteriores ao horizonte 2030. Precisamos descobrir formas de adequar a Lei 8.666, para que os estados e os municípios possam atuar melhor na questão da eficiência energética em suas próprias instalações.

Essa lei é um impeditivo para isso porque eles têm dificuldades financeiras para investir em eficiência energética. Isto poderia ser resolvido com contratos de performance, no entanto, isto se torna juridicamente impossível de ser aplicado no setor público.

Precisamos descobrir formas de os bancos oficiais terem linhas de financiamento para ações de eficiência energética em empresas de médio e pequeno porte, pois hoje só existem para as grandes. O FNSE quer participar efetivamente da operacionalização do PNEf, da definição das metas anteriores ao cenário 2030, assim como na destinação dos recursos.

Portal Procel Info - Qual avaliação pode ser feita da eficiência energética no País hoje? O que poderia mudar?
José Anibal - Atualmente, a questão da eficiência energética ainda não tem o tratamento que merece. O PNEf, em seu diagnóstico, revela essa afirmação e pretende melhorar esse tratamento do ponto de vista governamental.

Já temos um programa, o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), que produziu bons resultados, mas está restrito à eficiência elétrica. O programa que trata de combustíveis, o CONPET, praticamente está voltado para as unidades da Petrobrás e precisa ter a mesma amplitude que o Procel. Do ponto de vista governamental, com a integração desses dois grandes veículos é que teríamos, realmente, a eficiência energética.

Outro fator relevante está nos recursos que pagamos nas contas de energia elétrica e que devem obrigatoriamente ser utilizados pelas concessionárias em programas de eficiência energética. Porém, hoje, eles estão muito direcionados para os programas de baixa renda. No entanto, o governo não pode e não deve fazer tudo sozinho. É preciso massificar as informações sobre os resultados já obtidos e estimular e capacitar empresas para que trabalhem com eficiência energética ao usar contratos de performance, em uma relação direta com o consumidor de energia.

Portal Procel Info - Como o Fórum avalia o Plano Nacional de Eficiência Energética?

José Anibal - O PNEf tem um bom diagnóstico e metas estabelecidas, mas os meios de alcançá-las ainda não estão bem definidos. A maior parcela de responsabilidade no Plano cabe à indústria, mas os 40% de participação propostos referem-se apenas à eletricidade. Nesse segmento, quase 80% da energia consumida vem dos processos termodinâmicos, com o uso de combustíveis e o Plano passa à margem.
"A Lei 8.666, de Licitações, é um impeditivo para, pois os estados têm dificuldades financeiras para investir em eficiência energética. Isto poderia ser resolvido com contratos de performance, no entanto, isto se torna juridicamente impossível de ser aplicado no setor público"

Da forma que está não teremos eficiência energética, mas apenas eficiência elétrica. Os setores comercial e de serviços também merecem maior atenção. O aproveitamento da energia solar integrada com o gás natural precisa ganhar mais atenção, não só com os processos fototérmicos para aquecimento da água, mas desde já a geração de energia descentralizada, com o uso dos processos fotovoltaicos e o emprego da tecnologia dos smart grid.

Portal Procel Info - No âmbito estadual, o que pode ser feito para aumentar a conservação de energia?
José Anibal - A prática efetiva da eficiência energética em toda a sua cadeia, do suprimento ao uso final, corresponde à melhoria da eficiência nos processos e equipamentos, pois consiste em utilizar menos energia para obter a mesma quantidade de valor energético, bem como à utilização racional ou inteligente da energia.

Trata-se da forma mais estruturada e barata de aumentarmos a oferta de energia para contribuir ao constante aumento do suprimento frente às fortes pressões no lado da demanda, bem como é um poderoso instrumento para a mitigação da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera de forma a contribuir para um desenvolvimento sustentável.

Nesse contexto, a nova Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, criada no governo Geraldo Alckmin para cuidar das questões energéticas relativas ao Estado de São Paulo, iniciou 2011 com um objetivo ambicioso na questão da eficiência energética, o qual visa promover a eficiência energética como alternativa econômica e ambientalmente correta para o aumento da oferta de energia.

Para alcançar esse objetivo, buscou-se a formação de uma massa crítica relevante por meio de um Conselho Estadual de Política Energética (CEPE), criado em março, cuja finalidade é assessorar o Poder Executivo na formulação das políticas de energia do Estado de São Paulo. Desse conselho deriva o Comitê Técnico “Conservação, Eficiência e Racionamento de Energia”, que tem a função de estudar e propor políticas públicas que efetivamente promovam a eficiência energética e o uso inteligente da energia no estado de São Paulo.

Procel Info - Quais ações para atingir estes objetivos?

José Aníbal - Para operacionalizar as ações necessárias de forma que as políticas públicas propostas sejam efetivamente viabilizadas, foi instaurada a Diretoria de Eficiência Energética na estrutura funcional da Secretaria de Energia. Sua abrangência está balizada no uso inteligente da energia e em ações amplas e pertinentes para cada segmento de consumo (residencial, industrial, comercial e poder público), ou mais especificamente:

- elaboração de campanhas educativas permanentes direcionadas ao público em geral sobre o uso inteligente dos recursos com a finalidade de criar uma cultura proativa de combate ao desperdício;

- promoção e estímulo de ações voltadas ao segmento de interesse social, como o segmento de Baixa Renda;

- inclusão do tema “Uso Inteligente dos Recursos e Impactos Ambientas” nas escolas de ensino fundamental de todo o Estado;

- inclusão da disciplina “Eficiência Energética” na grade curricular das escolas do Centro Paula Souza (Instituição paulista de ensino profissional de excelência que administra Escolas Técnicas - ETEC´s e Faculdades de Tecnologia - FATEC´s em 155 municípios) e nas demais escolas de ensino médio e superior das redes públicas e privadas, com a finalidade de formar profissionais que possam desenvolver trabalhos de gestão da energia tanto na indústria, quanto no comércio;

- implantação da Gestão Energética nas Unidades do Poder Público Estadual, voltada ao uso racional dos recursos, com o intuito de dar “exemplo” à sociedade de como podem ser adotadas boas práticas de governança.

- Todas essas ações, dentre outras, estão em consonância com as diretrizes estabelecidas na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) e no Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf).

Começa a ser implantado no TCM o Programa de “Eficiência Energética” da AES-Eletropaulo

MGX Gestão de Energia

Fonte: TCMSP - 28.06.2011
São Paulo - Como parte das obras de recuperação e modernização da infraestrutura física do TCM, idealizadas pelo presidente Edson Simões, teve início no último dia 13, a implantação do programa de “Eficiência Energética” da AES Eletropaulo, resultado de um convênio firmado com a concessionária de energia elétrica em dezembro de 2010.

A ideia do convênio surgiu durante as negociações em várias reuniões durante o ano de 2010 entre o vice-presidente Roberto Di Nardo e o presidente Britaldo Soares – da AES Eletropaulo - com o presidente Edson Simões, para acertar o ressarcimento de um prejuízo causado por uma sobrecarga elétrica ocorrida em fevereiro de 2009, quando houve queda de um cabo de alta tensão na entrada do edifício anexo I, onde funciona a Escola de Contas do Tribunal, o que resultou na queima geral da parte elétrica do prédio. A AES Eletropaulo restituiu 334 mil ao TCM.

O Programa de Eficiência Energética prevê  uma redução no consumo de energia em torno de 30%, o que representará para o Tribunal uma economia de mais 60 mil reais por ano, além de proporcionar ao ambiente de trabalho e aos funcionários um nível de luminosidade mais adequado.

Segundo o presidente Edson Simões “o convênio firmado entre o TCM e a Eletropaulo – sem nenhum custo para o Tribunal, prevê uma redução no consumo de energia em mais de 30%, o que representará para o Tribunal uma economia de mais 60 mil reais por ano, além de proporcionar aos funcionários do órgão um ambiente de trabalho mais iluminado e confortável”.

Na avaliação de Manuel Vitor do Santos, engenheiro do TCM e responsável pela fiscalização da obra e acompanhamento do projeto, os servidores poderão sentir imediatamente a diferença entre a luminosidade apresentada pelo antigo sistema e o atual, “o novo projeto utiliza uma tecnologia moderna, em conformidade com as normas da ABNT, e que garante uma eficiência superior, com economia, confiabilidade e segurança. Outro fator a destacar é que as novas lâmpadas fluorescentes utilizadas possuem maior índice de reprodução de cor quando comparadas com as anteriores, o que leva a ressaltar tonalidades e a própria reprodução das cores”, explica.

O bibliotecário José Eduardo Soares de Castro, da Unidade Técnica de Biblioteca e Documentação, localizada no 1º andar do edifício sede do Tribunal, admite ter ficado surpreso com a nova iluminação, “a luz trouxe um efeito de beleza que antes não percebíamos. A biblioteca também foi beneficiada pelas melhorias que estão sendo feitas no TCM, não só pela iluminação que deixou o ambiente bem mais claro, como também pela colocação de forro no teto, que trouxe um clima de mais aconchego e silêncio”.

Os serviços de modernização do sistema de iluminação do Tribunal já abrangeram os corredores do 1º andar e agora seguem no 3º andar, local onde os servidores já notam a diferença na qualidade da iluminação, “a luminosidade nos corredores ficou muito mais efetiva do que era no passado, espero que este benefício chegue também em nosso ambiente de trabalho”, declara Juvêncio Jesus Santana, do Escritório da Qualidade do TCM. Compartilha da mesma opinião a coordenadora chefe da Coordenadoria III, Marli de Fátima Avelino de Castilho, “se a melhoria que aconteceu nos corredores ocorrer em nossa área, vai nos beneficiar bastante, e isso fará com que a gente trabalhe melhor com certeza”,declara a servidora.

Um dos primeiros setores no 3º andar que tiveram seu sistema de iluminação reformulado foi a contabilidade, e a auxiliar de fiscalização do Tribunal, Patrícia de Araujo Medeiros Franzote, aprovou os serviços realizados, “esta nova iluminação nos corredores e nos setores melhorou muito o ambiente de trabalho, as pessoas passarão a ter menos dificuldade para enxergar”.

A supervisora da Unidade Técnica de Aposentadoria, Andreza Faucon Colombini Faganelli, ressaltou alguns aspectos propiciados pelas obras em andamento, “a modernização do Tribunal de Contas proporcionará um espaço seguro, adequado e moderno para a atuação de seus servidores, promovendo impactos significativos na qualidade de vida, com redução de gastos e respeito ao meio ambiente.”

Os serviços têm previsão de término para o final de Setembro e, para não atrapalhar o andamento das atividades dos funcionários do TCM, eles estão sendo executados em horário noturno, das 21h00 às 05h00, podendo também ser intensificados aos finais de semana.

sábado, 25 de junho de 2011

Eletrobras/Procel concede o Selo Procel a bombas e motobombas centrífugas de até 25 cv

MGX Gestão de Energia

Fonte: Procel Info - 14.06.2011
Brasil - Mais duas categorias de equipamentos passam a ser contempladas com o Selo Procel de Economia de Energia: bombas e motobombas centrífugas, com potências de 1/3 cv a 25 cv.

Responsáveis pelo bombeamento de água, esses equipamentos são muito utilizados em residências, condomínios, no saneamento e em cerca de 60% das indústrias brasileiras, entre outras aplicações.

A Eletrobras/Procel concederá o Selo tanto a bombas sem o motor elétrico acoplado (conhecidas como bombas mancalizadas) quanto a motobombas (conjunto motor elétrico + bomba centrífuga).

Inicialmente já estão certificados 20 modelos de motobombas e 15 de bombas.

Estima-se que os equipamentos agraciados com o Selo  Procel economizem 25% de energia em relação àqueles com classificação C da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE.

Vale lembrar que, a partir de 1º de janeiro de 2012, só poderão ser fabricadas no Brasil motobombas trifásicas até 25 cv etiquetadas e, em 2013, será compulsória a etiquetagem das monofásicas.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Goiás deve receber iluminação por energia solar

Fonte: Portal Lumière - 09.06.2011
Goiás - O estado de Goiás deverá instalar os primeiros postes de iluminação pública do país com LEDs alimentados por energia solar. O projeto da empresa goiana Macena Tecnologia foi apresentado a Ailton Parente Araújo, subsecretário de produção de Energias Limpas da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro), na última quarta-feira, 8 de junho.

O sistema é constituído por uma placa solar conectada a baterias para iluminar as lâmpadas, e inclui também células fotovoltaicas que convertem os raios solares em energia e alimenta os LEDs. Segundo o empresário José Macena, no total, 90% da energia solar será convertida em iluminação. Ainda de acordo com ele, o sistema já está sendo testado na Paraíba, onde estão instalados 20 protótipos do modelo.

O subsecretário da Seagro disse que será analisada a viabilidade de susbstituir o sistema de iluminação das vias públicas do estado pelo modelo apresentado.

terça-feira, 21 de junho de 2011

HSJosé adquire nova caldeira a gás natural

O Hospital São José adquiriu uma nova caldeira movida a gás natural que irá aprimorar o uso de vapor de forma a não prejudicar o meio ambiente. A evolução do sistema de geração de energia faz parte da consciência de preservação ambiental conservada pela atual gestão de qualidade da instituição. O equipamento é resultado do investimento de R$ 90 mil, fabricado pela empresa Arauterm Equipamentos Metalúrgicos, do Rio Grande do Sul.

Conforme o coordenador de Suprimentos, Ramon Angeloni, a caldeira tem a capacidade de produzir 1,5 mil quilos de vapor por hora. O HSJosé utiliza vapor em diversos setores: para lavar e secar roupas nas máquinas da lavanderia; no cozimento de alimentos, por panelas especiais; na autoclave, para esterilização de materiais reutilizáveis; e na água de 95% dos chuveiros dos quartos de internação. A casa onde será instalada a nova caldeira está sendo readaptada pelo Setor de Manutenção.

O aparelho que será substituído funciona a partir da queima de lenha, numa média de 12 metros cúbicos por dia, "embora as árvores utilizadas sejam madeira de reflorestamento", ressalta o coordenador de manutenção, Júnior Machado. O espaço usado atualmente para a secagem da lenha ficará disponível para as obras de ampliação do hospital. O novo combustível oportunizará ganhos operacionais e de eficiência energética, além de ser uma tecnologia limpa. A instituição hospitalar de Criciúma é a décima do estado em seu segmento a adotar o uso de gás natural.

Prefeitura de Maricá e Ampla assinam convênio para substituir energia do hospital

Todo o equipamento de energia do Hospital Conde Modesto Leal será mudado dentro de seis meses. Para tanto, o prefeito Washington Siqueira assinou, na segunda-feira (06.06), convênio que viabiliza a implantação do Projeto de Eficiência Energética da Ampla com custo zero para a prefeitura de Maricá.

Os trabalhos de substituição de tecnologia começam em um mês: serão retirados os 38 aparelhos de ar condicionado antigos e colocados tipos mais econômicos – com Selo Procel. Também serão tirados os 32 chuveiros elétricos utilizados na unidade para que sejam instalados modelos de aquecimento solar. As lâmpadas serão substituídas por outras, menos dispendiosas, e os cerca de 7 mil e 500 litros de água do hospital serão aquecidos por energia do sol.

“Isto vai gerar uma economia da ordem de 30% para os cofres públicos. A conta de luz do Conde Modesto, hoje em torno de 20 mil reais por mês, vai baixar para 14 mil”, informa o subsecretário Municipal de Energia e Iluminação Pública, Adelso Pereira, que há um ano vinha se empenhando junto à Ampla para fechar o projeto com o governo Quaquá.

O gerente de grandes clientes da companhia de luz, Giovanni Mascarenhas, ressalta a importância de se buscar, nos dias atuais, maior eficiência energética com menor consumo de energia: “Com este projeto, visamos duas clientelas: os consumidores de baixa renda e os órgãos públicos no sentido de gerar redução de consumo sem que, para isso, seja preciso perder em potência de energia.”

Adelso Pereira festejava a assinatura do convênio, ressaltando o valor da implantação do projeto – em torno de R$ 400 mil – totalmente financiado pela Ampla. “Além de não haver nenhum tipo de ônus para a prefeitura, os equipamentos instalados tornam-se patrimônio do município”, frisa o subsecretário.

Presentes ainda à assinatura do convênio o secretário Municipal de Saúde, Carlos Alberto Malta Carpi, o responsável pelo programa da Ampla, João Carlos Curty, e a executiva de atendimento da companhia, Danielle D’Oliveira.

Hospital Geral recebe cinco novos leitos de UTI

Foram entregues à população na manhã desta segunda-feira, 6 de junho, pela governadora Roseana Sarney e pelo secretário de Saúde, Ricardo Murad, no Hospital Tarquínio Lopes Filho (Geral), cinco novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o novo Centro Cirúrgico, reformado e que recebeu equipamentos de última geração. Os serviços fazem parte do Programa Saúde é Vida.

Com a reforma e a ampliação da UTI, o Hospital Geral passará a contar com 11 leitos adultos (sendo um de isolamento) padronizados e equipados com o que há de mais moderno na área. Atualmente, funcionando com seis leitos, a UTI recebe em média 30 pacientes por mês, devendo saltar para algo em torno de 45 internações após a inauguração. Para garantir a qualidade dos serviços e a segurança do paciente, foram adquiridos leitos elétricos, aparelhos de monitoramento individuais, respiradores de última geração, incluindo o que permite o deslocamento, caso necessário, para outra unidade de saúde.

Segundo o diretor geral do Hospital Tarquínio Lopes Filho, Luís Alfredo Guterres Soares Júnior, a nova UTI atende aos mais rigorosos padrões de segurança e qualidade estabelecidos pela RDC, um conjunto de normas e parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que norteiam as condições de funcionamento de uma Unidade de Terapia Intensiva. Além disso, o Hospital Geral participa do Projeto Quality, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com o HCor, de São Paulo, no qual o hospital também é avaliado.

Até o final do ano, a unidade de saúde deverá ser certificada definitivamente, o que deve ampliar o leque de opções direcionadas aos acadêmicos da área de saúde. “O que estamos fazendo aqui é uma grande revolução. Tudo isso para acabar com essa imagem negativa de que hospital público tem de ser sinônimo de mau atendimento, ineficiência e sujeira”, frisou o secretário Ricardo Murad.

Investimentos

O Centro Cirúrgico tem cinco salas reequipadas com aparelhos de última geração. Os investimentos atingiram também a Central de Materiais. Parte dos equipamentos adquiridos pela SES só poderá ser vista no Hospital Geral. É o caso dos carros de anestesia, inéditos no estado, cuja tecnologia garante maior segurança ao paciente. Os investimentos em iluminação também não foram poucos. Dos cinco focos cirúrgicos adquiridos, dois deles utilizam as lâmpadas de LED, que gastam menos, são mais eficientes e adequadas para as cirurgias de maior porte.

Outro equipamento de destaque é o arco cirúrgico comprado pelo Hospital, que permitirá a realização do CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscopica), procedimento cirúrgico que não é encontrado em nenhum serviço público do Maranhão e que tem como diferenciais a redução do tempo de cirurgia e do tempo de recuperação do paciente.

O Hospital Tarquínio Lopes Filho oferece quase 30 especialidades médicas. As consultas são marcadas de segunda a sexta-feiras, das 8h às 18h. No Geral, podem ser feitos também exames de ultrasonografia, raio X, tomografia (marcação via Central de Marcação de Consultas - Cemarc) e mamografia, com a agendamento feito na unidade, no mesmo horário da consulta.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

TCE comemora Semana do Meio Ambiente e inicia implantação de consumo sustentável

MGX Gestão de Energia

Fonte: O Documento - 02.06.2011
Mato Grosso - A Semana do Meio Ambiente do TCE/MT começa no dia 7 (terça-feira) a partir de 14h, com a apresentação do Coral do Tribunal, exposição de artesanato feito com materiais recicláveis e a feira de trocas de livros. Também serão distribuídas mudas de plantas frutíferas, sorteio de brindes e a coleta de medicamentos vencidos realizado pela farmácia Phoraceae. Participam do evento a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema/MT), Projeto Vale Luz e Horto Florestal. Ainda durante a semana, será lançada a campanha publicitária “Quem cuida da natureza, cuida da própria vida”, idealizada pela assessoria de imprensa do TCE/MT.

Desde o ano passado que o TCE-MT desenvolve o programa “TCE Sustentável”, implantado através de um convênio com o programa A3P do Ministério do Meio Ambiente, um compromisso de adesão à Agenda Ambiental na administração pública, voltado a estimular e orientar a inclusão da gestão ambiental nas atividades administrativas de gestão pública. Foi criado então o Programa Reciclar, onde o TCE-MT aderiu ao Projeto Vale Luz que contempla o recolhimento de material reciclável (embalagens de plástico e alumínio). Foram instalados três ecopontos nas instalações da sede do Tribunal e os recursos arrecadados com a venda dos materiais são revertidos para a creche “Boa Vontade”.

A partir deste mês, através de um convênio com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) será feito um diagnóstico de impacto ambiental das atividades do TCE-MT, desenvolvido por especialistas que desenvolverão planos de ação para reduzir o consumo de energia, água, papel, plástico e lixo em geral.

O professor Márcio de Lara Pinto, do Departamento de Arquitetura da UFMT, explicou que durante 12 meses serão feitos estudos para levantar o consumo dos insumos utilizados no dia a dia do TCE/MT, bem como o que pode ser reduzido. “A proposta é criar ações para reduzir, reciclar e reutilizar tudo que for possível e para isso vamos trabalhar muito com a educação ambiental em cada ambiente de trabalho, envolvendo cada um dos servidores e colaboradores”, comentou a professora Luciene Duarte, do Departamento de Arquitetura da UFMT.

Após a implantação das ações, os consultores estarão acompanhando e monitorando os resultados para que possam ser reavaliados e ampliados. “O objetivo final é buscar a certificação ambiental do TCE/MT e ser então um modelo de gestão pública em qualidade ambiental”, comentou Lara Pinto. Além de realizar estudos ambientais, o convênio com a UFMT prevê diagnósticos e ações em segurança do trabalho e saúde ocupacional.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Governo do Amazonas lança Campanha de Eficiência Energética

MGX Gestão de Energia

Fonte: D24am - 29.05.2011
Amazonas - Conscientização no consumo de energia elétrica também está na programação da Semana de Meio Ambiente do Amazonas. No período de 30 de maio a 3 de junho, será realizada a campanha “Energia Eficiente, Governo Inteligente”, nas unidades consumidoras das áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública, junto aos servidores públicos destas unidades. Promovida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), a iniciativa busca chamar a atenção para a utilização consciente de energia elétrica, evitar desperdícios, reduzir o custo da fatura e obter mais recursos para investir na área social, ambiental e de infraestrutura.

A campanha conta com a parceria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado da Saúde (Susam), Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Policia Militar (PM) e Policia Civil (PC).

Nesse período, serão capacitados 900 servidores públicos, durante a realização de 30 oficinas com o tema “Eficiência Energética: economizar energia elétrica no serviço público é uma postura de responsabilidade social e ambiental”. Cada participante receberá uma cartilha intitulada “Melhorando nossa Eficiência Energética”, uma ferramenta que dá dicas sobre como economizar energia no ambiente de trabalho. No total, serão entregues 2 mil exemplares durante a campanha.

Das 30 unidades consumidoras participantes da campanha, 10 são da Seduc, 10 da Susam, 5 da Polícia Militar, 4 da Polícia Civil e 1 unidade da Secretaria de Segurança Pública.

O projeto de Eficiência Energética desenvolvido pela SDS, por meio do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima), tem por objetivo apontar e implantar medidas de gestão pública, mudança de hábito e projetos com ações corretivas nas unidades consumidoras gerando uma economia de 30% de todo o gasto com energia elétrica do Estado.

“Iniciamos esse projeto com a aprovação e determinação do governador Omar Aziz, que logo no início de 2011, reuniu com os secretários e afirmou o seu desejo em implantar no Estado um Programa de Eficiência Energética. A SDS, então, vem coordenando os trabalhos com a parceria das secretarias de Educação, Saúde e Segurança Pública”, explica a titular da SDS, Nádia Ferreira.

O Programa de Eficiência Energética do Amazonas recebeu o Prêmio Procel Cidade Eficiente em Energia Elétrica, no final do ano de 2010, em São Paulo, com destaque em promoção dos conceitos nessa área, que aponta medidas de redução.

Oficina de capacitação

Os 30 multiplicadores da campanha receberam uma capacitação, neste mês de maio, ministrada pelo coordenador de Energias Alternativas e Eficiência Energética da SDS, Anderson Bittencourt. “Abordamos temas relacionados à cultura do desperdício das pessoas no ambiente de trabalho, utilização consciente de energia elétrica como uma maneira eficaz de preservar o meio ambiente e aumentar a vida útil dos eletrodomésticos, além da mudança dos padrões de consumo”, explica o coordenador.

A capacitação aconteceu no dia 23 de maio, na sala de reuniões do Conselho de Meio Ambiente na Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Decreto de Eficiência Energética

No dia 3 de junho, durante a cerimônia de abertura da Semana de Meio Ambiente do Amazonas, na Assembléia Legislativa (ALE/AM), o governador Omar Aziz assinará o “Decreto sobre a adoção de medidas destinadas ao controle do consumo e demanda de energia elétrica no âmbito da Administração Pública estadual direta, autárquica e fundacional”.

As medidas serão implantadas no prazo de 90 dias, contados da data de sua publicação. A adoção das medidas referidas neste decreto tem por objetivo reduzir as despesas com energia elétrica, sem afetar a qualidade dos serviços, mediante a realização de estudo de enquadramentos tarifários, contratações de demanda e ajustes de fator de potência, bem como ações práticas para redução do consumo, seja pela aquisição de equipamentos de maior eficiência energética ou implantação de rotinas que proporcionem a otimização dos gastos. A meta de redução de consumo com energia elétrica por ano, quantificável e verificável, será de 20%.

Unidades consumidoras contempladas na Campanha

Na área de Educação: Sede, CETI Garcetilzo do Lago Silva, CETI Eliza Beça, CETI João Braga, CETI Zilda Arns, Escola Estadual Solon de Lucena, Escola Estadual Castelo Branco, Escola Estadual Tiradentes, Escola Estadual Josué Claudio, Instituto de Educação do Amazonas,

Na área de Saúde: Sede, PS João Lúcio, PS 28 de Agosto, PS Platão Araújo, Instituto da Mulher, Maternidade Ana Braga, Fundação Hosp. Adriano Jorge, ICAM, PAM Codajás, Policlínica Gilberto Mestrinho;

Na área de Segurança Pública: Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, Diretoria de Apoio Logístico – DAL, CPA Norte, CPA Oeste, Batalhão de Choque, Delegacia Geral, Instituto de Criminalística, Instituto Médico Legal (IML), Instituto de Identificação e sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Municípios de Mato Grosso implantarão projeto de eficiência energética

MGX Gestão de Energia

Fonte: O Documento - 27.05.2011
Mato Grosso - A oportunidade de trabalhar a eficientização energética nos municípios de Mato Grosso foi apresentada na noite de quarta-feira (25), pela superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento da Eletrobras Eletronorte, Neusa Maria Lobato Rodrigues, e o gerente de Coordenação Regional e Representação da Eletronorte em Mato Grosso , Francisco Antunes Sperandéo, durante o encerramento do XXVIII Encontro de Prefeitos Mato-grossenses, no Cenarium Rural, em Cuiabá.

Muitos prefeitos apresentaram interesse na ação cujo nome é Projeto de Gestão Energética Municipal (GEM) e será implantado em 25 municípios de médio a pequeno porte de Mato Grosso, sendo que Rondonópolis e Sinop já fazem parte do projeto. Para a superintendente da Eletronorte, Neusa Maria Lobatto Rodrigues, a proposta é fazer o gerenciamento do consumo e dos custos com energia elétrica, combater o desperdício e gerar economia.

O GEM visa realizar um diagnóstico do consumo de energia de todos os órgãos públicos ligados à administração municipal para identificar os principais pontos de consumo e os caminhos para diminuir custos otimizando o uso da energia.

O presidente da AMM, Meraldo Figueiredo Sá, destacou que a implantação do programa trará muitos benefícios às municipalidades e que o interesse dos prefeitos durante o evento foi visível. “É ótima a proposta apresentada pela Eletrobras Eletronorte. Nós sabemos que as contas públicas são o gargalo de qualquer gestão, e as medidas e iniciativas apresentadas são simples, mas que têm um resultado muito significativo. Será difícil ficar só com 25 municípios”, afirma.

Implantação

O município deverá ter entre 10 a 50 mil habitantes e será selecionado pela Eletronorte. Após a implantação, a cidade escolhida deverá constituir a Unidade de Gestão Energética – Ugem, com pessoas das diversas secretarias. A sugestão é que sejam funcionários de carreira. A equipe vai receber treinamento específico, oferecido pela Eletronorte. A missão do grupo é desenvolver atividades para reduzir o consumo de energia elétrica e a fatura mensal.

A assessoria da Eletronorte vai contribuir com a elaboração do Plano Municipal de Gestão de Energia Elétrica – Plamge que deve apontar os cenários e as oportunidades de economia dos custos de energia. O documento vai mostrar as soluções para aplicação da eficiência energética nos prédios, vias e logradouros públicos.

Todo custo de implantação do programa será subsidiado com recursos da Eletrobras Eletronorte.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

AES Eletropaulo investe em eficiência energética no Hospital das Clínicas de São Paulo

MGX Gestão de Energia

Fonte: Procel Info - 25.05.2011
São Paulo - Recentemente a AES Eletropaulo entregou a terceira e última etapa do projeto de eficiência energética no Instituto do Coração (InCor) e no Instituto da Criança (InCr). Com um investimento total de R$ 9,25 milhões, o projeto que busca conscientizar sobre o uso racional de energia e implementar ações para reduzir o consumo em ambientes públicos e privados, realizou a troca de equipamentos antigos por outros mais modernos e eficientes que irão gerar uma economia de energia suficiente para abastecer mais de 4 mil residências durante um ano.

Além da economia no consumo de energia, a troca dos aparelhos também irá proporcionar uma redução nos gastos com manutenção, beneficiando não apenas o InCor, o InCr e a AES Eletropaulo, mas também o meio ambiente. A modernização do sistema de refrigeração irá gerar uma economia de cerca de R$ 2,5 milhões ao ano. As alterações incluem a substituição dos chillers e das bombas de água gelada e de condensação e a aplicação de uma película na vidraça da fachada do InCor que reflete parte da radiação solar sem perder a iluminação natural.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Governo entrega hoje revitalização do Parque

MGX Gestão de Energia

Fonte: Correio do Estado - 23.05.2011

Mato Grosso - Durante a solenidade de assinatura da ordem de início das obras do Aquário do Pantanal, que aconteceu dia 23, às 18h, o governador André Puccinelli entregou à população de Campo Grande a revitalização do Parque das Nações Indígenas.

Durante oito meses, o governo do Estado investiu na revitalização do Parque, com a reforma da ciclovia, reforma dos quiosques e da iluminação interna do Parque. O estudo de eficiência energética que sugeriu as modificações realizadas foi desenvolvido pela Secretaria de Obras do Estado (Seop). O trabalho foi feito com aproveitamento dos postes já existentes.

O projeto de revitalização do Parque das Nações Indígenas, que incluiu também pintura e conserto da grade que cerca o Parque, a instalação de duas novas portarias, recapeamento da via e reforma dos seis quiosques, recebeu investimentos do governo do Estado no valor de R$ 3,3 milhões, sendo R$ 1,2 milhão destinado ao projeto de iluminação.

A antiga rede compreendia 186 postes com dez lâmpadas de 250 watts, que ofereciam pouca claridade. Os postes ao longo da via pavimentada foram mantidos, mas as luminárias foram trocadas por outras que utilizam quatro lâmpadas de mesma potência e proporcionam maior luminosidade. Com as substituições o consumo de energia foi reduzido em 52%.

Ao redor do lago foram instalados 30 refletores de 400 watts cada na cor verde. A escultura do cavalo com guerreiro indígena, situada em uma das extremidades do lago, é iluminada por seis refletores amarelos de mesma potência e vapor metálico, o que dá maior brilho e luminescência.

A instalação do posto da PM foi estratégica para o policiamento do parque por ocupar uma área de grande extensão e para o atendimento dos bairros vizinhos. O policiamento é 24h.

Foram reformados todos os portais de acesso ao Parque e construídos outros dois. Um novo Portal está localizado às margens do lago, entre a Avenida Afonso Pena e a Via Park. Este acesso é destinado, principalmente, a idosos e a pessoas portadoras de deficiência, pois facilita a chegada ao lago.

Destaque também para o novo portal que integra o Parque das Nações Indígenas e o Parque do Prosa. De acordo com o gerente de Unidades de Conservação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Leonardo Tostes, o Parque do Prosa será reformado para reiniciar as visitações. “Será reformado o dek de acesso para reabrir as visitações ao Parque do Prosa. A empresa já foi licitada e está em fase de contratação. Serão reformados também os quiosques e o centro de visitações do Parque” afirmou Leonardo.

As pistas de caminhada do Parque das Nações receberam nova pavimentação asfáltica, para conforto da população. Também fez parte do conjunto de reformas a pavimentação asfáltica do acesso ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras).

O Parque das Nações possui 119 hectares. Preserva parte da vegetação então existente, formada por árvores frutíferas e ornamentais, e de mata ciliar ao longo do córrego Prosa, que corta a extensão do complexo. Aproximadamente 70% da vegetação é formada por cobertura em grama e árvores plantadas recentemente, dentre elas destacam-se jatobá, aroeira, ipê, angico, figueira, guatambu, manduvi, cedro, entre outras nativas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Formação de Agentes Municipais de eficiência energética chega a Rondônia

MGX Gestão de Energia

Fonte: Procel Info - 17.05.2011
Rondônia - Durante o mês de maio, o Projeto Comunidades de Aprendizado em Gestão Energética Municipal, metodologia da Eletrobras / Procel GEM - Gestão Energética Municipal, formará Agentes Municipais de Eficiência Energética em 13 municípios de Rondônia. O trabalho é uma parceria entre a Eletrobras e a Eletrobras Distribuição Rondônia e abrange municípios de até 30 mil habitantes. Desenvolvido para promover a eficiência energética nas prefeituras nacionais, o programa Procel GEM já atuou em 328 municípios de 17 estados, economizando mais de 63 mil MWh/ano.

No próximo dia 24, acontece a terceira e última oficina de trabalho que visa capacitar técnicos dos municípios para gerenciarem melhor as contas de energia elétrica de suas prefeituras e reduzir o consumo e os desperdícios no uso da energia elétrica. A oficina tem duração de um dia e meio, e é o primeiro projeto desse tipo que utiliza apenas recursos do Programa de Eficiência Energética da distribuidora.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Casa do Caminho terá economia média de R$ 28 mil anuais na conta de luz

MGX Gestão de Energia

Fonte: Diário de Araxá - 13.05.2011
Minas Gerais - A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) promoveu a entrega de equipamentos do Programa Energia Inteligente - Projeto Iluminação ao Hospital Casa do Caminho, na tarde na última quinta-feira, 12 de maio. A iluminação de todo o complexo hospitalar será substituída por lâmpadas fluorescentes compactas de baixa potência, gerando uma economia média de R$ 28 mil por ano na conta de luz e impostos. O projeto é voltado para hospitais públicos de Minas com acima de 50 leitos.

“Com a instalação do sistema de iluminação eficiente, a instituição irá economizar na conta de energia elétrica e os recursos poderão ser investidos em melhorias para o hospital”, destaca o coordenador estadual do Programa Energia Inteligente, Higino Zacarias de Souza.

Segundo ele, a Cemig investiu cerca de R$ 80 mil para a implantação do programa no hospital. “Além disso, a nova iluminação instalada é mais adequada para ambientes hospitalares, proporcionando melhor qualidade no trabalho dos médicos e mais conforto para os pacientes”, acrescenta.

Higino ressalta que o Hospital Casa do Caminho é um dos primeiros do Estado a serem contemplados pelo programa. “As concessionárias têm que investir parte de seus recursos em eficiência energética e a partir de 2008, por determinação do ex-governador Aécio Neves, que esses recursos foram direcionados para os hospitais públicos. Esse é o primeiro passo do nosso programa, conferimos in loco a importância da Casa do Caminho tamanha a dimensão dessa instituição para a região do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro. Em parceria com o governador Anastasia, com certeza teremos outros projetos da Cemig caminhando juntos com essa entidade”, diz.

Além da Casa do Caminho, Higino destaca que a Santa Casa de Misericórdia certamente será contemplada com os programas de eficiência energética da Cemig.

De acordo com o fundador da Casa do Caminho, José Tadeu Silva, a redução de gastos através do novo sistema de eficiência energética é bastante significativa para a entidade. “Para nós é um motivo de agradecimento muito grande e muito importante porque a Casa do Caminho é uma instituição filantrópica. A oportunidade de reduzir gastos já é uma bênção. Agradeço também ao deputado João Bittar (DEM) que fez o pedido ao governador em 2009 para que esse sistema fosse instalado aqui”, afirma.

Ele acrescenta que a as futuras instalações da recepção do hospital e três novos leitos de enfermaria serão inaugurados neste segundo semestre. Durante a solenidade, Tadeu proferiu prece aos presentes em conjunto com o Coral Espírita Terezinha Flores.

Além do representante da Cemig e do fundador da Casa do Caminho, a mesa diretora da cerimônia foi composta pelo vereador Mateus Vaz de Resende, que representou o deputado João Bittar; pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, João Bosco Borges; pelo diretor de Produção da Cooperativa Agropecuária de Araxá (Capal), Caio Márcio Côrtes; além do deputado estadual Bosco, que destacou em seu pronunciamento que Tadeu receberá homenagem especial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais em junho.

Iluminação

O Projeto Iluminação tem como objetivo substituir, em 17 hospitais da rede pública, sistemas de iluminação ineficiente por outros de alto rendimento, compostos por luminárias espelhadas, lâmpadas e reatores eletrônicos com selo.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Hospital da Casa do Caminho recebe sistema inteligente de iluminação

MGX Gestão de Energia 

Fonte: Diário de Araxá - 10.05.2011
Minas Gerais - O Hospital Casa do Caminho de Araxá recebe nesta quinta-feira, 12 de maio, o evento de entrega de equipamentos do Programa Energia Inteligente - Projeto Iluminação. Fruto de uma parceria entre o governo de Minas e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o projeto vai beneficiar milhares de moradores da região atendidos pela instituição com a instalação de iluminação eficiente. A solenidade de entrega dos equipamentos acontece no hospital a partir das 16h.

O investimento da Cemig na entidade é de, aproximadamente, R$ 114 mil e beneficiará grande parcela da população do município e região. De acordo com o coordenador estadual do Programa Energia Inteligente, Higino Zacarias, o Hospital Casa do Caminho e a população sairão ganhando, pois haverá significativa redução nos custos da entidade.

“Com a instalação do sistema de iluminação eficiente, a instituição irá economizar na conta de energia elétrica e os recursos poderão ser investidos em melhorias para o hospital”, afirma. Além disso, a nova iluminação instalada é mais adequada para ambientes hospitalares, proporcionando melhor qualidade no trabalho dos médicos e mais conforto para os pacientes.

Com o novo sistema de iluminação, haverá uma redução de, aproximadamente, R$ 28 mil nos custos de energia e impostos por ano. Isso será possível devido à baixa potência dos conjuntos de iluminação instalados, composto por lâmpadas fluorescentes compactas.

Iluminação

O Projeto Iluminação tem como objetivo substituir, em 17 hospitais da rede pública, sistemas de iluminação ineficiente por outros de alto rendimento, compostos por luminárias espelhadas, lâmpadas e reatores eletrônicos com selo Procel.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Parque Ibirapuera vai ganhar nova e moderna área de iluminação

MGX Gestão de Energia

Fonte: DCI - 05.05.2011
São Paulo - Com investimento de R$ 4,6 milhões, a Prefeitura de São Paulo está reformulando toda a iluminação do Parque do Ibirapuera. - Um dos símbolos históricos da cidade, o parque receberá uma iluminação mais moderna, econômica e ambientalmente correta. Isso será possível, pois o novo projeto irá privilegiar a importância da redução do consumo de energia, um dos temas da C-40 São Paulo Summit, reunião internacional de prefeitos que apresenta programas de combate à mudança climática e será realizada na capital, entre os dias 31 de maio e 3 de junho.

849 luminárias

A proposta prevê a utilização de diferentes tipos de iluminação: uma, específica, feita por lâmpadas de LED, e outra por lâmpadas de vapor metálico. Ao todo, as 849 novas luminárias usarão a tecnologia das lâmpadas LED de 113W, em substituição a outras 291 luminárias que utilizam lâmpadas de vapor de mercúrio e de vapor de sódio. Além disso, serão trocadas mais de 800 lâmpadas por unidades de vapor metálico.

As lâmpadas de LED estão sendo instaladas nas ruas internas do parque, enquanto as lâmpadas de vapor metálico serão colocadas nas áreas dos jardins e estacionamento. Os postes instalados e a altura das luminárias também passam por mudanças e foram reduzidos a cinco metros para que as copas das árvores não interfiram na incidência de luz das lâmpadas.

Economia

Além de garantir uma vida útil mais longa, reduzindo a manutenção do sistema de iluminação, a substituição da iluminação por lâmpadas de LEDs irá conferir uma economia de energia de 20%. Já a lâmpada de vapor metálico proporciona uniformidade na distribuição de luz, evitando a utilização de uma quantidade maior de lâmpadas para obter o mesmo resultado.

Os frequentadores do parque também serão beneficiados com um ambiente mais confortável, até porque as lâmpadas de LED emitem luz branca, propiciando um índice de reprodução de cores que aumenta em 350%, realçando ainda mais as cores naturais.

A iniciativa da troca de iluminação do Parque do Ibirapuera é da Secretaria de Serviços, por meio do Departamento de Iluminação Pública (Ilume), em parceria com a AES Eletropaulo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Semáforos de BH serão com tecnologia LED

MGX Gestão de Energia

Fonte: Portal Lumière - 04.05.2011
Minas Gerais - A Cemig, por meio da Efficientia, em parceria com a Bhtrans, está substituindo 22 mil lâmpadas incandescentes em 840 interseções semaforizadas de Belo Horizonte pela tecnologia LED (Light Emitting Diode - Diodo Emissor de Luz).

Até agora, as regiões da Praça da Liberdade, bairro Funcionários, avenidas Barão Homem de Melo, Antônio Carlos e Amazonas já tiveram suas sinalizações semafóricas substituídas.

Com investimentos de R$ 6 milhões, a previsão é que todos os cruzamentos semaforizados da cidade estejam funcionando com a tecnologia LED até setembro deste ano.

Com essa iniciativa, Belo Horizonte será a primeira capital do País a possuir todos os seus semáforos utilizando tecnologia LED e será a cidade da América Latina com a maior quantidade instalada desse sistema.

Benefícios

Os LEDs possuem uma vida útil estimada em dez anos, 25 a 30 vezes maior que as atuais lâmpadas incandescentes. Além disso, sua utilização tem efeitos positivos diretos na segurança e fluidez no trânsito, pois reduzem drasticamente o número de falhas provocadas por queima.

No sistema LED, várias microlâmpadas funcionam paralelamente e, na eventual queima de algumas delas, as remanescentes ainda garantem uma boa visibilidade das cores dos sinais.

Além disso, existe a garantia de uma significativa economia nos custos de manutenção relativos a substituições de lâmpadas queimadas, além de uma redução de 86% do consumo atual de energia elétrica, pois os semáforos atuais utilizam lâmpadas de 60 W e serão substituídos por módulos LED de 8 W.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dia de Campo apresenta sistemas eficientes de irrigação a colonos do Projeto Jaíba

MGX Gestão de Energia

Fonte: O Norte - 28.04.2011

Minas Gerais - Colonos do Distrito de Irrigação de Jaíba, no Norte de Minas, visitaram ontem, 27, uma propriedade modelo onde os sistemas de irrigação já são utilizados em conjunto com técnicas de manejo e práticas sustentáveis, trazendo bons resultados para o cultivo, com redução de custos e aumento da produtividade da terra. A iniciativa faz parte do “Dia de Campo com os Irrigantes”, que também ofereceu treinamento sobre o uso correto do equipamento.

Fruto de uma parceria entre a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o Distrito de Irrigação de Jaíba (DIJ), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o Projeto Conviver Rural – Jaíba visa substituir, a custo zero para os beneficiários, sistemas de irrigação obsoletos por outros eficientes do ponto de vista do consumo de energia elétrica, água e mão de obra.

O projeto beneficiará 1.044 colonos irrigantes, assentados no Perímetro de Irrigação Jaíba, o maior da América Latina. Serão substituídos sistemas de irrigação atuais de aspersão convencional por outros dotados de aspersão fixa automatizada, microaspersão e gotejamento. Também serão adquiridas e instaladas cinco estações meteorológicas automatizadas, que auxiliam na prática do manejo da irrigação, além de 127 medidores eletrônicos de consumo noturno de água e 485 medidores eletrônicos de consumo de energia elétrica, que possibilitarão aos irrigantes usufruir dos subsídios concedidos pela tarifa noturna.

Seleção de beneficiados

A seleção dos colonos irrigantes beneficiados foi baseada em critérios, como ter cultivado nos dois últimos anos pelo menos 30% da área do lote agrícola, apresentar registro de consumo de água e energia elétrica também nos últimos dois anos, estar com todas as faturas devidamente quitadas e ser o titular do lote. Os agricultores familiares irrigantes selecionados também devem assumir compromissos, que vão desde colaborar nas etapas de abertura de valetas e montagem dos sistemas de irrigação, como se responsabilizar pela guarda, operação e manutenção dos mesmos, além de participar de todos os eventos programados, como treinamentos, dias de campo e encontro técnico.

Segundo o coordenador do Projeto Conviver Rural – Jaíba, Frederico Stark, cerca de R$ 14 milhões estão sendo investidos, dos quais 97% são oriundos do Programa de Eficiência Energética instituído pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que determina às concessionárias a aplicação de 1% das suas receitas operacionais líquidas em projetos que busquem a eficiência energética.

O projeto, em implantação, proporcionará aos agricultores irrigantes familiares a redução no consumo específico, ou seja, serão gastos menos kilowatts-hora de energia e metros cúbicos de água no cultivo de irrigados, diminuindo o custo da produção.

Além disso, o novo sistema de irrigação propicia o aumento da taxa de utilização dos lotes agrícolas e a racionalização do uso da mão de obra familiar, garantindo a viabilidade econômica e financeira da atividade rural e promovendo o desenvolvimento econômico e social dos agricultores.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Projeto da Coelba atende escolas de Salvador

MGX Gestão de Energia 

Fonte: Jornal da Mídia - 18.04.2011
Bahia - A unidade móvel do projeto Educação com Energia da Coelba, do Grupo Neoenergia, iniciou na segunda-feira, dia 18, a temporada de visitas a escolas públicas estaduais de Salvador. Desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação da Bahia, o projeto da concessionária ensina, de forma lúdica e interativa, o uso racional e eficiente da energia elétrica. Até o próximo dia 31 de julho, a expectativa é que 16.200 estudantes de 65 escolas da capital recebam orientações sobre o tema através de palestras, experimentos e recursos multimídia.

A concessionária está investindo cerca de R$ 1,5 milhão na ação educativa. O projeto foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e integra o Programa de Eficiência Energética da Coelba. As visitas foram iniciadas em outubro de 2010 e a unidade móvel passou por Barreiras, Brumado, Itabuna e Porto Seguro. Até o momento, o projeto já atendeu 11 mil estudantes e capacitou 408 professores de 44 escolas. Em Salvador, o Colégio Estadual Barros Barreto, em Paripe, iniciou no dia 18 a série de visitas. Ainda esta semana, a unidade móvel atenderá os colégios estaduais Dinah Gonçalves, em Valéria, e David Mendes Pereira, em Pau da Lima.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Luz em Conta visita mais sete cidades para substituir 300 geladeiras

MGX Gestão de Energia 

Fonte: O Documento - 12.04.2011
Mato Grosso - O projeto Luz em Conta cumprirá mais uma missão esta semana: substituir 300 refrigeradores em sete cidades mato-grossenses. Até o próximo sábado (16), os caminhões do programa passarão por Campo Novo do Parecis (384 km de Cuiabá), Matupá (720 km), Novo Mundo (775 km), Nova Guarita (700 km), Santa Carmem (540 km), Tangará da Serra (240 km) e Porto Estrela (198 km). Além das geladeiras, as famílias contempladas receberão lâmpadas fluorescentes, que gastam menos energia elétrica e têm vida útil mais longa que as incandescentes.

Criado em 2004, o projeto faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemat e tem como objetivo reduzir o consumo de energia elétrica das famílias de baixa renda. Na atual etapa do projeto, a Cemat vai investir R$ 8 milhões na substituição gratuita de 10 mil geladeiras e 30 mil lâmpadas antigas por equipamentos novos e mais eficientes.

As geladeiras entregues pela Cemat possuem o selo Procel-Inmetro, o que atesta a qualidade do eletrodoméstico. Com a troca dos equipamentos antigos por materiais mais novos é possível reduzir consideravelmente o valor da fatura de energia elétrica. De acordo com o coordenador de eficiência energética da Cemat, Milton de Souza Ochiuto, o atual ciclo do Luz em Conta beneficiará moradores de 130 municípios do estado.

O Luz em Conta tem o apoio do governo de Mato Grosso e das prefeituras, que disponibilizam um banco de dados com o perfil das famílias carentes cadastradas na Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) e nas secretarias municipais.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eficiênia energética: faltam projetos na indústria

MGX Gestão de Energia

Fonte: Ambiente Energia - 11.04.2011
Brasil - O setor industrial brasileiro não está crescendo por igual, a taxa de juros praticada é alta e faltam investimentos em projetos de eficiência energética pelas indústrias, sobretudo as pequenas e médias empresas, o que vem gerando uma baixa performance nos programas nacionais de incentivo à melhoria dessa eficiência. A indústria passa por momentos críticos e a importação de bens duráveis parece ser, para muitas empresas, a melhor opção para um câmbio desfavorável. Ocorre que esta é uma solução de curto prazo. Talvez a solução mais viável seja diversificar lançando novos produtos.

“Tal processo não é simples, pela falta da cultura de inovação. Mas a sua convergência pode estar em projetos de eficiência energética, pois a simples substituição de um equipamento antigo por um mais eficiente pode motivar a aquisição de outros, além de processos, contratação de pessoal qualificado e aumento de empréstimos bancários”, sustenta o engenheiro eletricista Jim Silva Naturesa. Essa conclusão está na sua tese de doutorado, recentemente defendida à Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) sob orientação do professor Carlos Alberto Mariotoni.

O uso eficiente da energia, explica o pesquisador, consiste em usar menos energia por unidade produzida, levando-se em consideração restrições sociais, econômicas e ambientais. O procedimento diminui a necessidade de expansão do setor elétrico, postergando altíssimos investimentos em grandes obras de geração de energia, como hidrelétricas, termoelétricas, etc.

Jim propôs em seu trabalho a relação entre eficiência energética, política industrial e inovação tecnológica. Este pode ser o ‘caminho das pedras’, segundo o autor da tese. Em sua opinião, contudo, as pequenas e médias empresas desconhecem como inovar, apesar de sentirem necessidade de incluir este item nas suas ações, principalmente para fazer frente à concorrência externa. Por outro lado, entende que o mercado interno não é capaz de absorver tudo o que é produzido.  “Sobressairá a empresa que criar um produto de fato novo.”

Uma forma de entrar em contato com a inovação tecnológica é realizando pequenos projetos de eficiência energética,  comenta o engenheiro. “Para mim, está claro ainda que eles dependem de incentivos, que atualmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) são os seus grandes financiadores e que é fundamental uma política industrial.”

É como se o empresário pegasse a planta de sua empresa para observá-la, substituindo equipamentos obsoletos por novos. De certa forma, elas são habilitadas a ir arriscando mais até chegar à tão esperada inovação. No início, cria-se um processo novo para a empresa e, em seguida, um produto novo para o mercado. A sugestão do engenheiro é que isso seja feito par e passo via eficiência energética.

Mas o que afinal se faz para ter um programa nacional de eficiência energética? Hoje se fala muito nisso e é possível verificar múltiplas obras de geração de energia elétrica, invariavelmente no Norte do país, em regiões próximas às usinas do rio Madeira. Seria preciso produzir tanta energia para conseguir atender a população? Jim garante que somente em parte – não com a voracidade atual, que já dá mostras de esbarrar em gargalos como a falta de mão de obra especializada e de infraestrutura.

De acordo com os cenários para eficiência energética elaborados recentemente pela Empresa de Pesquisa Energética  (EPE), se apenas mantidos os investimentos nesses programas, o país economizará entre 3,5% e 5,35% do total de energia elétrica destinada à indústria em 2020 e entre 4,71% e 8,68% em 2030.

O pesquisador elenca que esse processo pode ocorrer ou por meio de gestão ou por meio de mudança da cultura da empresa. É possível ainda partir para projetos de eficiência, substituindo iluminação, motores antigos, parte de aquecimento, de refrigeração e de ar-condicionado.

O programa de eficiência energética nacional, revela Jim, está alicerçado em duas bases: uma encabeçada pela Eletrobras  – mediante o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica  (Procel); e outra envolvendo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), denominado Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (PEE), que obriga as distribuidoras de energia a aplicarem 0,5% da sua receita operacional líquida em ações de eficiência energética.

No caso das distribuidoras de energia, suas ações são hoje mais voltadas à classe popular para substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes e geladeiras antigas por novas. Tais ações são limitadas, conforme o pesquisador, porque atingem unicamente uma parcela da população, enquanto a ação do Procel, via Eletrobras, mais desenvolvida, relaciona-se a programas tanto de saneamento, indústria, residencial, entre outros.

Recursos – O engenheiro direcionou seus estudos para as pequenas e médias empresas. Facilmente detectou que as grandes empresas já trazem em sua filosofia a cultura da inovação tecnológica, incentivando projetos de eficiência, contrariamente às pequenas e médias – o que chama atenção é que elas gastam proporcionalmente mais com energia elétrica do que as grandes.

Todavia, projetos custeados pelo PEE são encontrados mais pontualmente no estado da Bahia. Ali são substituídos vários eletrodomésticos, a priori geladeiras. Ocorre que o volume desse recurso é sobremodo elevado. “Obtendo-se 5% da receita bruta, seria preciso trocar muita geladeira para usar todo esse recurso. A ação teria inclusive que se estender a outros segmentos”, aponta o pesquisador.

Ao analisar na FEC projetos ligados a saneamento básico, Jim notou que existem grandes empresas nessa área e, não raro, desperdício – não somente de água, mas também de energia elétrica. Gasta-se muita energia fazendo o bombeamento de água para as estações elevatórias e em horário inadequado, quando o preço é maior. Em geral, os equipamentos – motobombas – estão sobredimensionados, não exigindo toda essa potência.

O racionamento de energia de 2001, retoma ele, colaborou para divulgar conceitos de eficiência energética à população. Não obstante a imposição da iniciativa, criaram-se ações para reduzir o consumo, fazendo-se a substituição de lâmpadas e equipamentos. “A cultura de reduzir não se manteve por muito tempo, e a cada ano o preço do quilowatt-hora aumenta (e as pessoas pagam). Isso é mais comum do que se pensa.”

O pesquisador comenta que, ao comprar lâmpadas, há duas opções: adquirir a incandescente, que custa em torno de R$ 2,00, ou a eletrônica, que custa cerca de R$ 10,00. Acaba-se optando pela compra de R$ 2,00. Acontece que 90% da energia dessa lâmpada incandescente, esclarece o engenheiro, é dissipada na forma de calor, não na forma de luz – que é o que se pretende. Já a lâmpada eletrônica tem um custo elevado – convertendo de 70% a 80% da energia em luz, embora dure mais.

Infelizmente no Brasil não se desenvolveu a cultura de pagar um pouco mais pelo equipamento, mesmo sabendo que ele vai gerar redução do consumo de energia, qualidade e durar mais. No médio e longo prazo, a opção é sempre por um produto com uma eficiência energética maior, ao passo que, no curto prazo, as pequenas e médias empresas escolhem o menor preço e eficiência inferior. Isso porque o tempo de retorno, para o produto mais caro, pode demorar de dois a três anos. Para eles, esse é um prazo muito dilatado.

Nas décadas de 1980 e 1990, relembra o engenheiro, houve inflações impensáveis mês a mês e diversos planos econômicos no Brasil, o que acabou trazendo incertezas e contaminando o pequeno e o médio empresário. Em países como os Estados Unidos, grandes projetos de eficiência energética vogam desde a década de 1990, o mesmo ocorrendo na Europa.

Os relatórios europeus são muito claros em delinear que é preciso investir em projetos de eficiência primeiramente, isso porque no longo prazo os benefícios virão, e segundo porque de certa forma como a matriz deles – como é o caso da França, que tem quase 80% da energia gerada via usinas termonucleares – propaga o tempo de entrada das usinas, caminhando a reboque da economia dos EUA, que já está fazendo isso. O produto deles acaba saindo com um custo de produção menor. Na América Latina, o modelo de eficiência energética é o Brasil, ainda que aquém do esperado, avalia Jim.

Uma de suas propostas é levar às pequenas e médias empresas a importância de projetos como esse pois, além da parte de eficiência energética, elas compreenderiam como trilhar a inovação tecnológica. “Todo investimento que fazem acaba sendo com recurso próprio, fato histórico no Brasil, que demonstra aversão a riscos. Acham mais fácil alocar o recurso delas do que pegar emprestado.”

De outra via, perdem de interiorizar o conceito de inovação, que envolve correr riscos calculados sem deixar de investir. Para o engenheiro, esse investimento teria que ser vinculado à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). “Esses órgãos articulariam um grande projeto, desenvolvido tanto pelas empresas especializadas quanto pelas universidades, fazendo a ponte universidade-empresa”, sugere o pesquisador.

Ele conta que há iniciativas nessa linha sem vínculo com a eficiência energética. “O ideal seria captar recursos alocados em inovação tecnológica para aplicar em projetos de eficiência energética. Deste modo, para o pequeno empresário, qualquer projeto que tivesse como foco o aumento dessa eficiência, para ele seria um projeto de inovação tecnológica. É o jeito dele ter contato com novos equipamentos e tecnologias, e poder criar uma equipe para atuar”, constata.

A proposta de relacionar eficiência energética, política industrial e inovação tecnológica não é inédita, demarca Jim, porém inovadora. As pequenas empresas estão muito distantes do conceito de inovação defendido por ele, como qualquer processo novo ou ação que vá beneficiar a empresa. Sua tese derruba por terra a ideia de projetos monumentais de geração de energia, via Jirau, Belo Monte e as usinas do rio Madeira – aquelas grandes obras como Itaipu.

Para ampliar a geração de energia elétrica, normalmente de 5% ao ano, na verdade bastaria que ela crescesse acompanhando os patamares do Produto Interno Bruto (PIB). Inicialmente, é possível ter algo em torno de 1% decorrente de projeto de eficiência. Não é, todavia, coisa para cinco anos. Talvez para dez anos. Este é um dado curioso. Outro dado é que as políticas industriais brasileiras, avaliando-se a nova política industrial (PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo), são mais focadas em setores específicos, como ocorreu com a redução do IPI para os automóveis. Dificilmente se pensa numa linha mestra para abraçar setores diversos, expõe o engenheiro.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Consumidores daCEEE cadastrados nos programas sociais terão substituição de geladeiras

MGX Gestão de Energia

Fonte: Jornal Agora - 08.04.2011
Rio Grande do Sul - Clientes da CEEE, participantes dos programas sociais do governo, poderão substituir gratuitamente suas geladeiras com mais de três anos de uso. Para isso, deverão estar devidamente identificados pelo Número de Inscrição Social (NIS).

Por enquanto, o benefício atinge apenas a área da Gerência Regional Metropolitana. Na região de abrangência do Rio Grande, segundo informações da CEEE Regional Litoral Sul, o projeto de substituição também será implantado, porém ainda não há um prazo determinado.

Os clientes que possuem direito adquirido, receberão da CEEE, juntamente com a conta de luz, cartas respostas para os nomes que constam no cadastro da empresa e que estão em dia com o pagamento da conta de energia elétrica. Além da geladeira, também serão doadas quatro lâmpadas fluorescentes compactas de 20W, para substituírem as incandescentes (que são menos eficientes e consomem mais e que serão retiradas pela CEEE), além de uma tomada em novo padrão para instalar a geladeira.

Projeto

Os investimentos em eficiência energética são uma exigência legal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o projeto de substituição de geladeiras faz parte dessas determinações. Nesta primeira etapa de execução, serão aplicados recursos da ordem de R$ 11 milhões e a prestação do serviço será feita por uma empresa licitada, que deverá entregar a geladeira nova, retirar e descartar adequadamente a antiga. A instalação dos equipamentos é de responsabilidade do proprietário da casa.

As pessoas da área abrangida, que têm NIS, e não receberem a carta-resposta para reenviar à CEEE deverão procurar um dos pontos de atendimento da companhia. Quando o projeto estiver em fase de execução, elas serão contatadas para marcar a data de entrega. É necessário ter em mãos a carta e um documento de identidade da pessoa em cujo nome está a fatura da luz.

A iniciativa é uma determinação da Aneel para que as empresas de energia promovam o uso eficiente e racional do serviço. Em caso de descumprimento dessa norma, a empresa é alvo de multas por parte da agência reguladora. Se forem necessárias mais informações, os clientes podem entrar em contato também o teleatendimento 24 horas, pelo telefone 0800-721-2333.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Projeto Luz em Conta visita mais cinco cidades

MGX Gestão de Energia 

Fonte: Procel Info - 07.04.2011
Mato Grosso - Até o dia 08, mais cinco cidades do estado irão receber o Projeto Luz em Conta, projeto do Programa de Eficiência Energética da Cemat, que visa reduzir o consumo de energia em residências. A ação irá beneficiar 214 famílias de baixa renda das cidades de Sapezal, Castanheira, Denise, Juina e Brasnorte.

O investimento de R$ 8 milhões na atual etapa do projeto irá proporcionar a substituição de 30 mil lâmpadas ineficientes por modelos fluorescentes de 20W além da entrega de 10 mil geladeiras eficientes e econômicas com selo Procel- Inmetro de economia de energia. A mudança pode reduzir consideravelmente o valor das faturas de energia elétrica das famílias participantes do projeto. De acordo com o coordenador de eficiência energética da Cemat, Milton de Souza Ochiuto, o Luz em Conta, que acontece oficialmente desde 2007, ainda vai beneficiar moradores de 130 municípios do estado.